Produção pesqueira em xeque

Produção pesqueira em xeque Foto: Divulgação Notícia do dia 16/05/2016

A atitude do prefeito de Parintins Alexandre da Carbrás (PSD) em administrar o entreposto pesqueiro, chamado anteriormente por Coopesca, pode ser entendida, mais como uma ação politiqueira do que social. As negociações para a retomada das atividades do entreposto da pesca seria a redenção da classe que foi afetada pela fragilidade da economia e com o fim do seguro defeso, exatamente porque apresentava algumas irregularidades, principalmente pela incorporação de pessoas sem habilitação para a pesca.

 

Uma ação do prefeito, que se quer procurou fazer o levantamento das condições físicas e financeiras em que se encontra a instituição. Há mais de 15 anos o entreposto exportava para o Estado de São Paulo em torno de 500 toneladas de pescado, e que gerava movimentação financeira considerável para a economia.

 

Uma ação em que a própria Secretária de Produção e Abastecimento, setor que, em via de regra, comandaria o entreposto se quer conheceu os trâmites do contrato, como informou em entrevista ao Repórter, o titular da pasta, Nilzomar Barbosa. Talvez esse seja um presente de grego que a prefeitura recebe.

 

A medida recebeu crítica do deputado estadual Dermilson Chagas (PDT), representante da pesca na Aleam, que ao tomar conhecimento do subsídio do gelo que Carbrás dará ao pescador, disse que o pescador precisa de muito mais, e assegura que os pescadores vão precisar de uma estrutura condizente com a realidade em que a classe enfrenta, e o subsídio do gelo é mais um paliativo do que uma solução dos problemas. Como entender se a prefeitura enfrenta uma grave crise econômica que vai desde demissões nas secretárias e Carbrás recebe uma instituição, que está abandonada e para tal terá que gastar valores altíssimos para conseguir recuperar e entregar para a iniciativa privada como foi dito por uma autoridade que acompanhava o prefeito no ato?

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