Rachaduras na estrutura do Banco de Sangue em Parintins expõem funcionários ao perigo

Nenhuma medida foi tomada para reforma na unidade que a cada chuva fica pior

Rachaduras na estrutura do Banco de Sangue em Parintins expõem funcionários ao perigo Foto: Marcondes Maciel Notícia do dia 28/04/2016

O risco de desabar por conta do surgimento de rachaduras que leva a fragilidade na estrutura física do prédio onde funciona a unidade de coleta e transfusão de sangue Amilcar Monte Rey, ao lado do PAC, na rua Jonathas Pedrosa, pode forçar a direção daquela unidade de saúde a paralisar as atividades. O ponto mais crítico é constatado em uma das salas onde funciona o setor administrativo do banco de sangue. Tanto do lado de fora da sala, quanto do lado de dentro da unidade de coleta de sangue as fissuras surgem a cada nova chuva.


De acordo com informações dos próprios doadores de sangue que frequentam a unidade, o quadro técnico e administrativo que trabalha no prédio está apreensivo e com medo de um possível desabamento do teto ou de uma das paredes, devido as fendas que se formaram nas paredes.


Chegou ao conhecimento da reportagem, por meio de um voluntário do banco de sangue, que preferiu não se identificar, que o problema é de conhecimento da secretária de saúde Regina Maia e do prefeito Alexandre da Carbrás. Porém nenhuma medida concreta foi tomada para iniciar uma reforma urgente na unidade.


A reportagem foi informada que há alguns meses uma equipe da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec) e do Corpo de Bombeiros de Parintins esteve no prédio para uma inspeção, que um laudo técnico foi elaborado indicando a precariedade do local. Entretanto nada foi feito pela administração municipal.


Diante do descaso com um dos serviços de extrema necessidade para salvar vidas que é a doação de sangue, os funcionários não têm para quem apelar e a única alternativa seria paralisar as atividades de coleta de sangue.
A precariedade estrutural no prédio foi denunciada na tribuna da Câmara Municipal de Parintins pelo vereador Nelson Campos (PRTB). Dois requerimentos foram encaminhados para a Prefeitura Municipal relatando o perigo que as rachaduras apresentam. Mesmo conhecendo o problema o prefeito Alexandre da Carbrás não tomou nenhuma providência e os servidores do banco de sangue trabalham amedrontados.


No mesmo espaço funcionam o labortório municipal de exames Mateus Pena Ribeiro e o  Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) “Dr. Jair Arlota Júnior”. Com a precariedade na estrutura do banco de sangue os outros prédios podem ser afetados.

 

Marcondes Maciel
Da Equipe Repórter Parintins

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