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Notícia do dia 30/03/2016
Palavras do senador Omar Aziz (PSD) há poucos instantes, quando deixava a coordenação da bancada do Amazonas, em Brasília: conforme havia comunicado, de vontade própria deixei hoje a coordenação da bancada do Amazonas no Congresso Nacional. Somos oito deputados federais e três senadores. Por unanimidade o novo coordenador escolhido é o deputado Átila Lins. Cumpri minha missão e agora vamos dar todo o apoio ao novo coordenador. A causa de todos, independente de partido, é uma só, defender os interesses do povo do Amazonas.
Por consenso
Como antecipou ontem o BNC, a bancada do Amazonas referendou por consenso nesta tarde de quarta-feira, dia 30, o deputado federal Átila Lins (PSD) para a coordenação parlamentar no Congresso Nacional até março de 2017. Átila, que é o decano do Amazonas no poder Legislativo, cumprindo o sétimo mandato seguido na Câmara dos Deputados, chega para articular a bancada de oito deputados e três senadores em cenário de muita agitação em Brasília. Um dia depois da saída do PMDB da aliança com o governo de Dilma Rousseff (PT), Átila tem pela frente um processo de impeachment da presidente, em que a bancada amazonense já declarou abertamente pelo menos 7 votos na Câmara.
“Homem de partido”
Também é cogitada a volta do ministro das Minas e Energia para o Senado, na vaga de Sandra Braga (PMDB). Embora tenha defendido que a legenda não saísse da base do governo, e ao se definir como “homem de partido”, é de se esperar que Eduardo Braga vote pelo impeachment caso o processo chegue ao Senado. Sinaliza ainda a chegada de Átila que fica reinaugurado o rodízio de um ano para cada parlamentar na coordenação da bancada, conforme anunciara o seu antecessor, o senador Omar Aziz (PSD). O anterior a Omar ficou à frente da bancada por quatro anos.
Marina critica PMDB
O Portal Terra, em publicação desta terça-feira, dia 29, afirma que a presidente do partido Rede Sustentabilidade, Marina Silva, criticou o PMDB por ter abandonado governo sem pedir desculpas. O texto foi publicado no Facebook onde diz que o partido “do qual foi o maior sócio e beneficiário” sem dar nenhuma satisfação, autocrítica, proposta ou pedido de desculpas à sociedade, sendo "igualmente responsável por tudo o que levou à situação atual”.
Marina destacou que, ao longo dos três minutos do anúncio do desembarque, o que aconteceu foi somente um movimento político “supostamente magistral” para o partido tentar se deslocar da crise política e “reinventar-se como solução”. “Continua o mesmo e velho PMDB tentando renascer das cinzas da fogueira que ele ajudou a atear”, escreveu a presidente da Rede.
