Saneamento básico, a casa comum

Saneamento básico, a casa comum Notícia do dia 16/02/2016

A recorrente permanência do lixão a céu, que os governantes insistem em chamar de aterro controlado, ou seja, controlado pela proliferação de doenças, o precário serviço de coleta de lixo, entre outros, continuam sendo as principais inquietações dos moradores de Parintins com relação a inexistência de uma política pública para o saneamento básico.

 

A falta de consciência ambiental da população também contribui quando se despejar lixo domiciliar e entulho em qualquer esquina da cidade, formando um amontoado de resíduos que são criadouros propícios para ratos, baratas e principalmente para o mosquito causador de agravos à saúde pública como a dengue, a febre chikungunya e a microcefalia em recém-nascidos.

 

O despejo de água servida das residências chegar a ser observado quase que em sete, de cada 10 casas, principalmente nos bairros considerados de classe média e alta. Pior ainda nos bairros mais populares.

 

É comum verificar os canos expostos saindo dos muros de moradias com a água jorrando dos banheiros e pias de lavar louças. O município ainda não disponibilizou um sistema adequado rede de esgotos, medidas educativas, controle de animais e de insetos, prevenção de doenças, melhoria da qualidade de vida, coleta de lixo. Tudo isso faz parte do saneamento básico.

 

Tudo isso aos olhos dos governantes são colocadas em segunda ordem de prioridade devido a diversos fatores, inclusive políticos, porque são obras que não atraem a atenção da população para fins de eleição. Essas e outras questões fazem parte do tema da Campanha da Fraternidade, o que tem muito pouco de religioso, no sentido doutrinário teológico. Se o assunto é geral, o agir é local.

 

Parintins é a casa comum. O zelo pelo saneamento básico é inadiável. Não pode ser deixado para depois, necessita da atenção e dos esforços de todos.

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