Joilto Azêdo divulga nota por não ser comunicado de encontro com MPE

Joilto Azêdo divulga nota por não ser comunicado de encontro com MPE Foto: Arquivo JRP Notícia do dia 15/02/2016

O presidente do boi Caprichoso, Joilto Azêdo, em tom de desabafo, publicou nota de esclarecimento com relação a uma reunião com Ministério Público do Estado (MPE), ocorrida na sexta-feira, dia 12, em Manaus, onde a diretoria do Garantido solicitou auxílio na preservação do Festival Folclórico de Parintins.

 

No entanto, o dirigente do vermelho e branco Adelson Albuquerque não teria informado a diretoria do Caprichoso sobre a audiência com MPE e foi sozinho tratar apenas dos pontos de interesse do Garantido, uma vez que, quando se trata de reformulação do regulamento do Festival Folclórico de Parintins o interesse é comum às duas entidades folclóricas, ao Governo do Estado e patrocinadores.

 

NOTA DE ESCLARECIMENTO

A Associação Cultural Boi-Bumbá Caprichoso, em nome do presidente Joilto Azêdo, vem a público esclarecer que não foi comunicada sobre a reunião com representantes do Ministério Público do Estado do Amazonas (MPE-AM), ocorrida na sexta-feira, dia 12, em Manaus, onde a diretoria do Boi-Bumbá Garantido solicitou auxílio na preservação do Festival Folclórico de Parintins. É de interesse das duas agremiações folclóricas, não exclusivamente de uma, ter entendimento acerca do regulamento, principalmente na questão do julgamento.

 

Perguntado pelo presidente do boi contrário, Adelson Albuquerque, em um encontro casual, há mais de duas semanas, se os bois-bumbás discutiriam mudanças no regulamento do Festival Folclórico de Parintins de 2016, Joilto Azêdo foi enfático ao afirmar que a única solução para resgatar a credibilidade a respeito do processo de julgamento é com a colaboração do Ministério Público, com base na experiência, por exemplo, do promotor de justiça, João Lúcio de Almeida Ferreira, que presidiu a comissão julgadora de 1995 a 1996. Joilto Azêdo lembrou que em quase toda década de 1990 o julgamento da festa folclórica teve bastante seriedade, com efetiva atuação de juízes e promotores de justiça em exercício da profissão na Comarca de Parintins.

 

Por confiar na idoneidade e imparcialidade do Ministério Público, um dos órgãos sérios do Brasil, Joilto Azêdo defendeu a proposta de consultar o MPE-AM em busca de apoio ao processo de escolha de jurados. Para surpresa da diretoria do Boi-Bumbá Caprichoso, o boi contrário se antecipou e decidiu ir sozinho ao Ministério Público em Manaus, sem ao menos agendar ou comunicar os dirigentes do azul, uma vez que deve prevalecer consenso entre os bois-bumbás para lisura no processo de julgamento.

 

O presidente do Caprichoso reconhece que todas as decisões quanto ao festival precisam ser levadas ao conhecimento das instituições organizadoras da festa: Governo do Amazonas, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (SEC), e Prefeitura de Parintins. Joilto Azêdo reitera compromisso com os patrocinadores do festival, com Parintins, Estado do Amazonas, turistas e torcedores do Caprichoso.

 

O presidente aguardava ser contatado pelo boi adversário para irem juntos conversar com o Ministério Público e o próprio órgão de fiscalização ficou surpreso com a ida de somente de um bumbá. O Caprichoso trabalha para o engrandecimento do festival de Parintins, com a construção de espetáculos folclóricos ricos em criatividade como o campeão “Amazônia” em 2015, o projeto em execução “Viva Parintins 2016” para conquistar o título de bicampeão e entende a importância desse produto cultural fortalecido ao município.

 

Com informações da assessoria

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