Parintins entra em alerta com registro do primeiro caso suspeito de microcefalia

Parintins entra em alerta com registro do primeiro caso suspeito de microcefalia Foto: Marcondes Maciel Notícia do dia 23/01/2016

O município de Parintins entra em alerta na área de saúde por conta da suspeita do primeiro caso de microcefalia. De acordo com o secretário municipal de Saúde, Marcos Aurélio Matos da Luz, o setor público em saúde está em estado de alerta em 100%.

 

O secretário afirma que o município montou uma equipe médica para avaliar o ocorrido e adotar os procedimentos de registros e notificações. “Não se pode brincar com a vida. Estamos montando uma estratégia e mesmo que seja negado depois, mas nós vamos manter o alerta e a prevenção com as famílias que estão passivas dessa situação envolvendo o aedes aegypti”, disse.

 

Segundo Marcos da Luz, seria precipitado neste momento afirmar se é ou não um caso real de microcefalia causado pelo zica vírus, transmitido pelo mosquito aedes aegypti, transmissor da dengue. “Estamos adotando todas as providências neste sentido. Além do alerta máximo temos que investigar, principalmente por se tratar de uma área rural. Não sabemos o histórico, se alguém veio de lá e pode ter trazido a doença”, frisou.

 

O secretário assegurou que o médico que realizou o parto e atendeu a senhora que deu a luz a um bebê sem a formação de massa craniana declarou na documentação que a criança nasceu sem cérebro. “Estamos adotando todas as providências, ou seja, a Vigilância em Saúde vai notificar o Ministério da Saúde, em todas as instâncias, para ser feito um estudo em cima disso, porque vamos imaginar o pior, que seja realmente um caso de microcefalia. Vamos imaginar que seja apenas uma ocorrência, dentro as previsíveis que podem ocorrer na má formação, aí é outra situação”, pontuou.

 

Suspeito de microcefalia

O primeiro caso suspeito de microcefalia foi registro na quinta-feira, dia 21, no Hospital Regional Jofre Cohen. As informações sobre o caso dão conta que o bebê faleceu 2 horas após o nascimento no hospital. A mulher grávida teria vindo da comunidade Máximo, região da Gleba de Vila Amazônia, para realizar o procedimento de parto no hospital Jofre Cohen.

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