Jogos mundiais ajudaram a unir etnias brasileiras contra PEC 215, dizem indígenas

Jogos mundiais ajudaram a unir etnias brasileiras contra PEC 215, dizem indígenas Fotos: Divulgação/Laura Yamane Notícia do dia 28/12/2015

Em outubro o Brasil recebeu os primeiros Jogos Mundiais dos Povos Indígenas (JMPI). Sediado em Palmas, o evento reuniu cerca de 1,7 mil atletas indígenas de 24 etnias brasileiras e 23 estrangeiras. A interação e respeito entre culturas tão diferentes foi a tônica dos jogos, que mesclaram esporte e efervescência cultural.

 

A capital tocantinense ficou em evidência durante os dez dias de evento e reuniu mais de 1,1 mil indígenas brasileiros. Foi um momento especial para as etnias nacionais, que puderam se unir em prol de suas bandeiras.

 

A maior delas é, sem dúvida, o combate à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 215, que transfere o poder de decisão sobre demarcação de terras indígenas para o Congresso. Na opinião do cacique Darã Tupi-Guarani, os indígenas souberam aproveitar os jogos para se mobilizar, apesar de frisar que não houve contribuição do governo ou dos organizadores dos jogos nesse engajamento político.

O Canadá foi o país escolhido para receber a segunda edição dos jogos, em 2017. O Brasil será representado por cerca de 50 a 70 atletas. Um dos principais articuladores dos JMPI, o indígena Marcos Terena, disse que estuda a possibilidade de qualificar ao máximo os indígenas que irão à América do Norte.

 

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