Notícia do dia 14/12/2015
A maior onda de violência que aconteceu em Parintins nos últimos dias foi psicológica. Os crimes não deixaram de acontecer, isso é fato. Mas, todo o terror propagado nas redes sociais estavam muito além da realidade. O caos espalhado na cidade, que trancou as pessoas dentro de casa, foi apontado pela polícia como uma “ação terrorista de desocupados”. Quando acionada, a polícia agiu e deu resposta à comunidade, até então temerosa com atiradores e homicidas que supostamente estavam circulando pelas ruas.
Como o terror foi difundido pelas redes sociais, em especial, WhatsApp e Facebook, o delegado Reinaldo Figueira, também usou desses recursos midiáticos para chegar mais rápido à população. Uma ação que teve continuidade com reforço policial, atuação da Secretaria de Estado de Segurança Pública e a própria efetivação de tropas da Rocam, na tentativa de trazer segurança.
Tiroteios, homicídios em massa, ataques nas ruas, acertos de contas e tantas outras atrocidades criadas e espalhadas na cidade estão perdendo a força. Os crimes reais são combatidos, outros passam despercebidos como sempre foi e sempre vai ser em qualquer parte do mundo. Porém, o clima de cidade sitiada se apazigua e Parintins parece voltar para um tempo de tranquilidade, o quanto possível.
A cidade aos poucos volta à rotina e tem como pano de fundo os mesmos problemas, mesmas dificuldades, mesma fumaça e mesmos atrativos. A onda de violência contida pela polícia, mas no mundo virtual do que no real, ainda terá as mesmas dimensões e índices de outrora, porém, o medo, a partir de hoje, volta a ter o mesmo significado e intensidade que sempre teve no cotidiano do parintinense.
