Caminho sem volta

Caminho sem volta   Notícia do dia 10/12/2015

É provável que nem o mais pessimista dos parintinenses poderia imaginar que, um dia, a cidade estaria vivendo um clima de medo e pavor devido à violência. A execução de um policial e o ferimento a bala de dois jovens de 15 e 11 anos mostram que o Crime Organizado está estabelecido na Ilha dos bumbás.

 

A rebelião no presídio da cidade, em 1º de setembro de 2014, com a morte de dois presos – sendo um degolado – já demonstrava que não eram criminosos comuns que estavam orquestrando as ações. O assassinato de um policial também é característica da ação de grupos organizados, com focos e metas estabelecidas, que trabalham desafiando os órgãos de segurança pública e causando terror na população.

 

O que vem ocorrendo em Parintins já é comum em grandes cidades do Brasil. Obviamente, a cidade sempre foi, tradicionalmente, pacata e ordeira. O boom da violência causa estranheza aos parintinenses, mas em outros locais do Brasil é corriqueiro. Principalmente as execuções causadas por disputa de pontos de drogas ou entre facções criminosas rivais.

 

Os órgãos responsáveis pela segurança pública precisam coibir essas ações e dar respostas rápidas à sociedade. Mas é importante frisar, querido leitor, que Parintins nunca mais voltará a ser aquela cidade tranquila que era até poucos anos atrás. Além do crime organizado, existe um tráfico de drogas cada vez mais organizado e com mais consumidores a cada dia que passa. O REPÓRTER PARINTINS não quer ser pessimista – longe disso – mas essa sensação de insegurança, levando em consideração as experiências de outros locais do Brasil, não passará. Ao contrário, tende a piorar.

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