Gota no Oceano

Gota no Oceano Notícia do dia 07/12/2015

Ao tomar posse do segundo mandato, em 1º de janeiro de 2015, a presidente Dilma Rousseff anunciou que o slogan de seu novo governo seria “Pátria Educadora”, demonstrando, teoricamente, que a educação seria o principal foco de sua gestão até o ano de 2018.

 

No entanto, vemos o sucateamento cada vez maior da educação pública no país, apesar da grande quantidade de dinheiro destinada a este setor. Mesmo com todos os empecilhos, o Governo Federal, através do Ministério da Educação, deseja que haja a inclusão de crianças portadoras de necessidades especiais nas escolas ditas normais. O professor acaba sendo obrigado a trabalhar de maneira abrangente e generalista com crianças que precisam de atenção especial.

 

Agora, após denúncias ao Ministério Público Federal (MPF) e Ministério Público Estadual (MPE), Parintins talvez necessite contratar médicos especializados em neuropediatria para que as crianças não fiquem à margem dentro das escolas. Mas não são apenas estes profissionais que precisam estar nos estabelecimentos educacionais.

 

A ausência de psicopedagogos, de capacitação para que os professores aprendam a Língua Brasileira de Sinais (Libras), e, principalmente, a falta de infraestrutura de acessibilidade aos que não caminham ou não enxergam impossibilita que o trabalho de inclusão seja feito de maneira decente. Os neuropediatras são importantes, claro, no entanto os médicos seriam apenas uma gota no oceano educacional de Parintins. Há muito que se fazer e, ao que parece, ninguém se preocupa com isso.

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