Fotos: Neudson Corrêa
Notícia do dia 24/11/2015
A incidência de queimadas no município de Parintins deixou a cidade com uma espessa camada de fumaça em toda a extensão da Ilha.
O maior foco de queimadas está concentrado em Vila Amazônia. Quem foi passar o final de semana em comunidades da gleba informou que as pessoas que conseguiram terrenos na área invadida no início do ano, próximo a Escola Municipal Tsukasa Uyetsuka, são as que mais fazem queimadas para limpar os lotes.
Nesta terça-feira, 24, Parintins registrou o dia com maior quantidade de fumaça. Como é uma área rural, a responsabilidade é do Ibama fazer a fiscalização. No entanto, não há uma ação eficaz do órgão para impedir ou orientar as pessoas a não fazerem queimadas, principalmente na atual circunstância que vive a região com temperaturas elevadas, que chegam a mais de 35ºC com sensação térmica de 40º graus.
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No início do mês, a reportagem manteve contato com o superintendente substituto do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Geandro Pantoja, ocasião em que confirmou que uma equipe do órgão faria uma fiscalização na área rural de maior incidência de incêndios.
Ele disse que as regiões que levantam maior preocupação são o Uaicurapá e Vila Amazônia, onde são constantemente monitoradas por satélites.
Nesta segunda-feira, dia 23, o REPÓRTER voltou a contatar com o superintendente e garantiu que os agentes ambientais só chegarão ao município no final do mês.
O nevoeiro encobre a cidade na mesma proporção no dia 27 de outubro, primeiro registro de fumaça na região e, desta vez também prejudica a visibilidade em várias ruas, causando irritação nos olhos e problemas respiratórios em muitas pessoas.
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O fenômeno atípico no município, de acordo com os órgãos ambientais e o Corpo de Bombeiros, tem relação direta com as constantes queimadas nas comunidades rurais próximas a cidade e em vários pontos da região Amazônica que se dispersam por todas as partes.
Em Parintins o problema é ainda maior devido a queimadas que ocorrem também na lixeira pública e em vários pontos da cidade. A maior incidência da fumaça é constatada na orla e em toda a extensão do rio Amazonas.
Neudson Corrêa/Repórter Parintins
