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Notícia do dia 23/11/2015
A Vila Amazônia ainda é o único local apontado para instalação do aterro sanitário de Parintins. A informação ainda assusta os moradores daquela gleba e gera discussão nas quase 60 comunidades rurais que compõem o assentamento. Durante a audiência pública realizada na UEA, na quarta-feira, 18, a área foi novamente citada, porém, os moradores se dizem inseguros quanto a medida apontada pela Justiça.
Debates e planejamentos devem continuar ao longo do ano. Uma nova audiência deve ser agendada para os próximos dias em Vila Amazônia. Segundo o vereador Mateus Assayag (PSDB), os moradores se sentem inseguros quanto a instalação da lixeira naquela comunidade. Ele pediu mais orientação àquelas pessoas. O presidente da Câmara Everaldo Batista (PROS) afirmou que a comunidade precisa ser ouvida e, portanto, deve marcar um novo encontro daquele espaço para ouvir os comunitários.
Garantias
Para o morador daquela gleba, Hudson Araújo, os assentados querem garantias de que a lixeira não vai prejudicar aquele povo. Ele afirma que falta maior esclarecimento quanto à instalação do aterro, funcionamento e, principalmente, tratamento do lixo. “A Vila Amazônia quer que seja feito e que tenha garantias que lá não vai se transformar numa lixeira pior de que a daqui. Que eles busquem um local adequado, que mostrem os seus projetos, e com garantias que lá seja feito um aterro controlado”, ressalta.
Segundo Hudson, “A Vila Amazônia, toda vez que se fala nisso, fica temerosa, fica preocupada. Nós não queremos doenças e malefícios pra nossa população”. Ele destaca que a lixeira é um problema crônico que vem se arrastando por gerações. “Essa lixeira daqui de Parintins é o futuro dos nossos antepassado, é o que eles deixaram pra nós e nós não queremos deixar isso para os nossos”, reflete o morador da Vila.
Eldiney Alcântara/Repórter Parintins
