O presidente da Cooperativa do Transporte Escolar, Adeilson Pereira afirmou que não pagará os cooperados porque a prefeitura não repassou o dinheiro, de forma correta, dos meses de outubro e novembro.
Adeilson disse que, de fato, existe sim um pagamento do mês de setembro. No entanto, para evitar o calote, como aconteceu no primeiro semestre, quando os transportadores só foram receber no quinto mês, a medida se faz necessária.
Adeilson tem o apoio dos cooperados que inclusive foram à Câmara de Vereadores, na tarde de segunda-feira, 16, cobrar o cumprimento do contrato.
No segundo semestre, a empresa vencedora da licitação a M. R. da Silva Vieitas Eirele não teria pago corretamente os profissionais que conduzem os alunos em embarcações e transportes terrestres.
“Só vamos voltar a trabalhar depois que a Semed depositar os valores correspondentes aos dois meses para a conta da cooperativa, que assinar um contrato, que assinar um compromisso que dia 30 de dezembro agente possa receber, porque se não, ninguém vai voltar a trabalhar”, comentou Adeilson.
Na Câmara Municipal, o discurso do vereador Cabo Ernesto (PTN), tentou desviar o foco das atenções em relação ao pagamento do transporte escolar. Ernesto rebate as informações repassadas pela presidência da Cooperativa do Transporte Escolar de que a Prefeitura de Parintins já depositou o dinheiro do pagamento.
Adeilson comentou que no primeiro semestre os profissionais passaram quatro meses para receber o pagamento do contrato. Nesse período as atividades foram suspensas por alguns dias. Por causa disso mais de 12 mil alunos ficaram sem estudar na área rural. A cooperativa paralisou os trabalhos de 212 transportadores em 142 comunidades.
Ele disse que o Governo do Estado já repassou para a prefeitura o dinheiro que daria para pagar todos os contratados.
Neudson Corrêa/Repórter Parintins