Foto: Marcondes Maciel
Notícia do dia 16/11/2015
O mundo fascinante da robótica encantou os alunos do Sesi Parintins e despertou a criatividade para se criar robôs a partir de engrenagens de lego e componentes eletrônicos. Esse potencial tecnológico motivado pela direção do Centro Integrado de Educação Sesi/Senai “Padre Francisco Luppino”, vai levar um grupo de 10 alunos, do 5º e 6º ano, com idade de 10 e 11 anos, a participar do Torneio Internacional de Robótica (Fisrt Lego League).
Os adolescentes participam da primeira etapa do torneio nos dias 11 e 12 de dezembro, em Manaus. O local de competição regional acontece no Clube do Trabalhador, no bairro Aleixo. No evento as equipes apresentam projetos de pesquisa e realizam missões com robôs a partir do tema: Processamento do lixo (Trash Trek). A ideia é estimular os alunos a buscar soluções para a coleta, o manejo, o destino e reaproveitamento do lixo.
De acordo com a gestora do Sesi, Socorrinha Carvalho, o projeto a ser apresentado pela equipe parintinense tem como tema “Festival Folclórico de Parintins: do luxo ao lixo, do lixo a arte” com o objetivo de mostrar o luxo da festa, depois o lixo que a festa deixa e como fazer para esse lixo voltar a ser arte e luxo novamente. “Há dois meses os alunos visitaram os galpões de Garantido e Caprichoso, Secretaria de Meio Ambiente, Ufam, UEA e Ifam, onde receberam palestras para que eles entendessem o processo de reciclagem e reutilização do lixo, montassem o projeto para apresentar em Manaus”, disse Socorrinha.
Socorrinha explica que as crianças começam o contato com a montagem de robôs desde os primeiros anos no centro educacional. “Esse é o primeiro ano que nossos alunos participam. Estamos com muita esperança em no projeto, uma vez que as crianças recebem aulas de lego desde os 4 anos e quando passam para a robótica eles já sabem manusear as ferramentas de programação”, disse.
A gestora explica que a disciplina de lego e robótica no Sesi Parintins funciona com a ajuda da empresa LEGO Group com a finalidade de inspirar a celebrar a ciência e a tecnologia entre os alunos, utilizando contextos do mundo real.
Design de robô
Na competição o trabalho dos alunos vai ser avaliado em três categorias, diz Socorrinha: Design de robô – onde os alunos planejam, projetam, constroem e programam os robôs e depois apresentam o desenho mecânico, a estratégia adotada e a programação desenvolvida. Na segunda categoria o que conta é o trabalho em equipe e inspiração e, por último, o desafio, é quando os robôs autônomos cumprem missões na mesa da competição.
Socorrinha Carvalho explica que os temas podem ser do tipo resíduos de comida, resíduos de materiais eletrônicos, resíduos hospitalares e químico, aterros, processo de reciclagem e classificação do lixo. “O lixo produzido no festival ainda é uma problemática em nossa cidade. É uma grande festa, mas que gera impactos ambientais com o que sobra desse festival em termos de lixo, e que muitas vezes não sabemos aproveitar”, justificou.
Para o aluno Alcides Pontes, 10 anos, o aprendizado e os ensinamentos são alguns dos pontos que despertam interesse pela disciplina e motivam. “O desafio é grande, porque temos que montar o robô, programar e competir com outros garotos, mas é gratificante”, disse. A adolescente Glenda Raquel Gadelha da Silva, 11 anos, diz que é uma experiência fascinante. “Aqui temos a oportunidade de ter acesso ao mundo tecnológico. A robótica pra mim não é só mexer com os robôs, é uma experiência de mexer nas engrenagens e programar também”, disse.
Marcondes Maciel
Da Equipe Repórter Parintins
