Foto: Neudson Corrêa
Notícia do dia 23/10/2015
Obras que deveriam ser executadas no período da vazante não foram realizadas pelo poder público. O serviço de reformas no muro arrimo de Parintins chegou a ser anunciado pelo governo ainda no período da última enchente, porém, a tempo da vazante esta se acabando, uma nova subida das águas vai iniciar e nada foi feito para melhorar a estrutura de contenção da orla da cidade.
Trechos da cidade sofrem com quedas de terras e comprometimento de prédios. A rua Nakauth (Santa Clara) e Comunas (Centro) apresentam graves comprometimentos na estrutura da orla. Moradores e comerciantes reclamam da demora na reforma e construção do muro de arrimo.
No mês passado o muro de contenção do Comunas sofreu abalo e aquela área foi interditada pela Defesa Civil, porém, parte da barreira de interdição foi violada e o local continua a receber veículos e pessoas. A parte de baixo do muro apresenta grandes rachaduras e partes da estrutura já desabou. A situação é crítica e preocupa moradores e comerciantes do local.
Na rua Nakauth o desmoronamento de terras é mais frequente, uma vez que o local ainda não possui estrutura de contenção, uma obra que foi anunciada há mais de dez anos, mas nunca foi executada. A rua já teve que ser deslocada várias vezes devido a queda do barranco, que empurra a via cada vez mais para dentro de terrenos daquele bairro.
A Defesa Civil de Parintins (DCP) enviou no mês passado um relatório sobre a situação da orla da cidade à Defesa Civil do Estado do Amazonas. Segundo coordenador da DCP, Jofre Lima, não há previsão para novas vistorias no muro de arrimo, uma vez que o órgão ainda aguardam resposta Defesa Civil Estadual. “Fizemos uma vistoria técnica e mandamos relatório para o estado. A situação esta precária. Está caindo barranco e há necessidade de fazer reforma lá (Comunas) naquela parte que vai para o matadouro”, informa.
Na secretaria de obras de Parintins não há nenhuma previsão de obras de reforma ou construção de muro de arrimo na cidade. Projetos neste sentido tramitam de forma lenta no Mistério das Cidades, porém sem qualquer previsão de data para execução.
Eldiney Alcântara/Repórter Parintins
