Não há...

Não há... Notícia do dia 19/10/2015

A crise financeira e política é, nitidamente, um problema em âmbito nacional. Conta secretas na Suíça em nome do presidente da Câmara dos Deputados – quarto na linha de sucessão presidencial – e diversos pedidos de Impeachment contra a presidente Dilma Rousseff marcam o ano de 2015. Sem esquecer, claro, do dólar que aumentou consideravelmente e do país cada vez mais em descrédito no cenário internacional.

 

Em Parintins, essa crise alcança dimensões exponenciais e, até o momento, não há nenhuma precisão de melhora a curto ou médio prazo. A cidade completou mais um ano de sua fundação e, mais do que nunca, não há o que comemorar. Não há registros, na história do município, que em algum momento houve uma crise financeira e política tão grande quanto a atual. Não há na memória um momento em que tantas pessoas estivessem reclamando da falta de circulação de dinheiro na cidade, de tanta inoperância do executivo municipal e da insuficiência policial. Não há.


Demissões em massa, cidade suja, denúncias e mais denúncias! Pessoas sem receber pelos serviços prestados, sem poder pagar as contas e sem condições de viver o dia a dia. Cada vez mais as pessoas precisam ir para a capital do estado em virtude desta maneira equivocada de gerenciamento do município. E não adianta colocar a culpa da crise do país, pois estes problemas se arrastam desde 2013, quando o Brasil ainda estava em uma situação relativamente confortável. Em meio a estas comemorações, cabe ao povo de Parintins mudar a realidade do município. Cobrar os representantes eleitos pelo voto é o principal meio de fazer algo pela cidade.

Representantes escolhidos pelo povo para trabalhar pelo povo. Por enquanto, a Parintins dos Nossos Sonhos está cada vez mais distante. Não há o que festejar. Não há.

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