LGBT luta contra homofobia em Parintins

AGLTPIN recorre à SEJUS para solucionar crimes contra homossexuais

LGBT luta contra homofobia em Parintins Foto: Reprodução Facebook Notícia do dia 16/10/2015

A luta contra a homofobia (rejeição ou aversão a homossexual) é um dos grandes destaques da 2ª Conferência Regional dos Direitos Humanos e Promoção da Cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (LGBT), que vai acontecer nos dias 16 e 17 deste mês, em Parintins. O evento vai acontecer no auditório do Centro do Idoso, no Itaúna II, e é promovido pelo AGLTPIN, Associação de Gays, Lésbicas e Travestis de Parintins, em parceria com a Secretaria de Estado de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania, Sejusc.

 

A conferência tem como tema “Por uma Amazonas Livre de Discriminação, promovendo a Cidadania Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais”. Segundo o presidente da AGLTPIN, Fernando Moraes, o principal objetivo é proporcionar um momento de discussão dos direitos humanos, em especial, voltado para o público LGBT, bem como políticas públicas direcionadas ao grupo.

 

Fernando informa que uma das preocupações da conferência é discutir a violência em Parintins contra os LGBT`s. Ele destaca crimes ocorridos na cidade que tiveram como vítimas homossexuais. O mais recente foi o assassinato de Marivaldo dos Santos, a Flor, encontrado morto num terreno baldio da rua Maués. O fato ainda não foi totalmente esclarecido. Fernando critica a impunidade nos crimes. “Vários homossexuais foram mortos e os autores estão soltos”, desabafa.

 

Na tentativa de encontrar meios de solucionar os crimes e diminuía criminalidade contra homossexuais, a diretoria da ALGTPIN convidou a secretária da Sejus, Graça Flora, para participar da conferência. Na oportunidade, será entregue um documento da associação, mostrando a criminalidade em Parintins contra os LGBT`s. “A gente vai entregar esse documento com os crimes homofóbicos pra tentar desvendar alguns crimes que não foram desvendados, que a secretaria de justiça peça aos delegados municipais que possam estar vendo essas questões dos crimes”, informa Moraes.

 

Por Eldiney Alcântara/Repórter Parintins

Tags: