Notícia do dia 14/10/2015
Ao assumir o segundo mandato como presidente, Dilma Rousseff declarou que o lema de seu novo governo era “Pátria Educadora”. O povo poderia supor que, a partir de então, a educação seria prioridade em todas as esferas de governo: municipal, estadual e federal, principalmente. No entanto, quase R$70 bilhões foram cortados do orçamento destinado à educação e, até poucos dias, Universidades e Institutos Federais entraram em greve em represália aos cortes e por melhores condições de trabalho.
Em Parintins, por sua vez, verifica-se que algumas escolas da rede municipal estão com as aulas prejudicadas pela redução de combustível para os grupos geradores existentes nas comunidades que possuem o Ensino Médio com Mediação Tecnológica. A Secretaria Municipal de Educação (Semed) estaria repassando quantidade insuficiente e por isso as aulas serão interrompidas antes do tempo determinado na carga horária e, assim, comprometendo de maneira direta no rendimento escolar e comprometendo o ano letivo.
Segundo a denúncia, a Prefeitura Municipal de Parintins recebeu mais R$ 460 mil destinados exclusivamente à compra de combustível. São mais 144 mil litros de combustível! De acordo com a média diária – de 150 a 200 litros – para cada comunidade que faz parte do programa educacional do Governo do Estado! Só está sendo liberado 100 litros por dia.
Cabe à Câmara Municipal de Parintins e ao Ministério Público investigar o porquê combustível foi reduzido, mesmo com verba disponível para compra. Caso o dinheiro tenha sido utilizado para outras finalidades, o Tribunal de Contas do Estado (TCE/AM) poderá acusar a prefeitura de improbidade administrativa e, caso isso ocorra, o prefeito ficará em maus lençóis.
