Notícia do dia 05/10/2015
Na semana passada o prefeito Alexandre da Carbrás (PSD) tentou revogar a lei de concessão a mototaxistas. Segundo denúncias dos profissionais, publicada pelo www.reporterparintins.com.br no último dia 29 de setembro, Carbrás estaria tentando colocar uma empresa de transporte público na cidade, através de micro-ônibus.
Seria um grande erro de Alexandre revogar a lei, uma vez que as quase 500 concessões movimentam bastante dinheiro no município, uma vez que o passageiro ao pagar a corrida no valor de R$ 4.00 ajuda no sustento do mototaxista, que por sua vez repassa essa quantia às oficinas, supermercados, postos de gasolina, entre outros. Parece uma quantia pequena, mas somando todas as corridas, os valores já podem ser considerados substanciais.
Por outro lado, há de se melhorar o serviço praticado pelos autônomos. Há grande concentração de serviço em horário comercial, porém, ao anoitecer e aos finais de semana o serviço praticamente desaparece das ruas da cidade. Quem é autônomo precisa ter a ciência que pode – e deve – trabalhar enquanto os outros descansam ou se divertem. Mais do que noção de oportunidade, é uma necessidade à população.
A Cooperativa dos Mototaxistas de Parintins (Coopmoto) deveria organizar a categoria por escalas, com fiscalização própria e, aí sim, quem desrespeitasse o cronograma poderia perder a concessão em uma assembleia entre os próprios cooperados. Todos têm o direito de trabalhar, mas todos os parintinenses também têm o direito de ter um bom serviço e não ficar rezando para que um mototaxista passe pela rua a partir das sete da noite. Todos têm o direito de trabalhar, mas tem que organizar. Tem que melhorar!
