Foto: Arquivo JRP
Notícia do dia 27/07/2015
Não bastasse os buracos, um passeio à noite pela rodovia Eduardo Braga pode se transformar numa aventura perigosa. O local está às escuras com quase 50% dos postes de iluminação comprometidos pela falta de manutenção. Esta semana, a equipe do Jornal REPÓRTER PARINTINS percorreu toda a extensão da via e identificou a precariedade da iluminação pública que pode custar a vida de quem trafega no local.
São 92 postes de luz, desde o início da estrada próximo ao Sesc Ler até o residencial Vila Cristina. Neste trecho, existem 47 lâmpadas queimadas. O fato preocupa moradores e demais transeuntes, uma vez que é comum registro de ação de criminosos naquela área e a rua às escuras facilita a prática delituosa.
São quase 3 quilômetros de estrada que estão comprometidos. Somente os primeiros 900 metros da rodovia (até a Ufam) tem uma iluminação mais regular. O trecho com maior precariedade é, justamente, em frente ao quadro da comunidade Macurani. Cerca de 630 metros às escuras, que corresponde a 21 postes de iluminação com defeito.
O presidente da Associação dos Moradores da Comunidade do Macurani, Almiro Lima, informa que já procurou várias vezes o setor de iluminação pública, porém nunca foi atendido. Ele conta que formalizou oficio solicitando reposição das luminárias queimadas. O documento foi entregue na sexta-feira, 24. “Eu vejo que é um descaso por parte do poder público”, critica.
A moradora do Vila Cristina, Geovana Silva, 27, afirma que convive com o medo toda vez que transita na rodovia. Segundo ela, os pontos escuros na estrada criam oportunidades para a ação de assaltantes e é o que mais preocupa os moradores do bairro.
Procurada por moradores do Vila Cristina, a vereadora Vanessa Gonçalves (PROS) apresentou requerimento na Câmara Municipal de Parintins no mês de junho, pedindo providências da prefeitura para a falta de iluminação naquela via, porém, o legislativo ainda não recebeu nenhuma resposta. O REPÓRTER PARINTINS tentou contato com o coordenador do setor de iluminação pública, Carlos Sakamoto, pelo telefone xxxx6668, mas as ligações não foram atendidas.
Eldiney Alcântara
Especial Para Repórter Parintins
