O pedido de “Habeas Corpus” foi impetrado na Segunda Câmara Criminal em Manaus pela advogada de defesa, Silvana Castro Muniz, “contra ato supostamente ilegal e abusivo praticado pelo Juízo da 2ª Vara da Comarca de Parintins”. Na ação penal nº 001709-15.2014.8.04.6300, Karsten Roriz é acusado pelos crimes previstos nos artigos 171, 299, 140 e 147 do Código Penal Brasileiro (CPB).
O réu possui um escritório onde é realizado procedimentos de entrada no seguro obrigatório DPVAT para vítimas de acidentes de trânsito, porém, com aumento de denúncias de possíveis fraudes na 3ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) no início deste ano, houve mudança do nome na faixada do prédio. Desde então, Karsten Roriz passou a alegar ser apenas funcionário do escritório de advocacia e não representante do DPVAT.
Em entrevista exclusiva ao REPÓRTER PARINTINS, ele afirmou que seis advogados eram os proprietários. “O DPVAT gera muita fraude. As pessoas denunciam, mas não apresentam uma prova. Seguro obrigatório é infraudável. ‘Meu escritório’ é estritamente regular e fiquei à disposição da polícia para me investigarem dos pés a cabeça. Não tenho medo algum. As denúncias são todas infundadas”, justificou.
Contraditório nas declarações, Karsten Roriz diz que o pai é o chefe do escritório, com inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Meu escritório é advocacia e não de seguro. Estou aberto a qualquer investigação. Temos escritório em Manaus e Porto Velho, no Estado de Rondônia. Não tenho medo porque não faço nada de errado. É mentira esse negócio do DPVAT ser feito nos Correios”, afirmou.
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