A Operação Parintins 2014 será realizada com a integração de todos os órgãos do Sistema de Segurança Pública do Estado (Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Departamento Estadual de Trânsito), coordenada pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP).
O tenente-coronel PM Marcos Brandão, Comandante de Policiamento do Interior (CPI) e Comandante da Operação Parintins 2014, ressalta que o planejamento das ações será dividido em três fases, antes, durante e após o festival.
O militar voltou a reafirmar que o reforço contará com aproximadamente, 1.200 policiais civis, militares, bombeiros e agentes do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), e um aparato de 30 viaturas, 20 motocicletas, 01 lancha, helicóptero equipado com aparelhos de captação de imagens de última geração, além de cães farejadores. “Vamos contar também com o Centro Integrado de Operações de Segurança (CIOPS) para que os nossos agentes monitorem o movimento dos pontos mais movimentados da cidade por meio das câmeras instaladas nesses locais e nas dependências do Bumbódromo”, declarou.
Na sexta-feira, (20), chegou a Parintins as viaturas da PM, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros e Detran. Marcos Brandão disse também que todos os órgãos, entidades e instituições envolvidas na área de segurança e prevenção do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) vão executar no período do festival, ações emergenciais e de impacto que vão desde a segurança dos expectadores no Bumbódromo, na área de concentração dos bumbás, aeroporto, porto, entre outros setores estratégicos que necessitem de mais atenção.
Segundo o comandante da Operação Parintins 2014, embora as ações já estejam planejadas, a Secretaria de Segurança Pública vai adotar medidas que forem necessárias para melhorar ainda mais o setor de segurança.
GGI
Ao comentar sobre o Gabinete de Gestão Integrada (GGI), o promotor André Seffair, um dos idealistas do modelo de integração dos órgãos de segurança pública, frisou que a atuação do GGI pôs fim a diversas infrações ocorridas no período do festival. “É grande a satisfação em saber que o trabalho deu certo. Há cerca de 10 anos, fogos explodiam dentro da arena lesionando torcedores. Também nos últimos 10 anos não tivemos nenhuma morte em decorrência do festival, então não temos mais esse cenário, isso mudou devido a atuação do GGI”, salientou.
André Seffair lamentou que durante os 10 anos de atuação do Ministério Público, no GGI, não tenha havido reconhecimento da instituição. “Não entendo que o Ministério Público não foi preponderante, até porque não houve nenhum reconhecimento e não buscamos isso, MS (o que é isso?) procuramos fazer com que as nossas armas fossem colocadas em prol da segurança do festival de da população”, disparou.
O agente ministerial assegura que houve avanços no que tange o setor de segurança no período do festival, mas também salientou que existem algumas pendências que precisam ser resolvidas como, por exemplo, o uso de fogões com botijas de gás nas imediações do Bumbódromo. “Temos que resolver esse problema para que não tenhamos acidentes com explosões e depois digam que não avisamos. Isso foge o padrão de segurança, e com segurança não se brinca”, alertou.
O Ministério Público aponta que a teimosia de alguns vendedores ambulantes que ainda ousam trabalhar de forma errônea e sem qualquer tipo de segurança põe em xeque a realização do festival.
O MPE recomenda também que é preciso fazer o desbloqueio da avenida Amazonas para garantir a trafegabilidade de ambulâncias no trecho entre o hospital Jofre Cohen e aeroporto. O modelo de segurança adotado no Festival Folclórico de Parintins é adotado em outros eventos realizados nos municípios amazonenses, inclusive na capital.
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