Para Ricardo Pegueite, coordenador do DCC, esses brincantes são a alma do Caprichoso na arena do Bumbódromo. “Diretamente, essa família é responsável por três itens (Figura Típica, Lenda Amazônica e Ritual Indígena), mas podemos participar e ajudar a qualquer um dos outros dezoito. A cênica é a alma do Boi. Tenho muito orgulho dos nossos atores e atrizes que amam o Caprichoso e se dedicam a ele sem ganhar um centavo em troca”, relata Pegueite.
Equipe
Para dar conta dos 900 brincantes do Departamento, o DCC precisa ter uma grande equipe para suprir a considerável demanda. Entre costureiras, vigias, soldadores, pintores e diretores, o grupo conta com 25 pessoas que trabalham das oito da manhã até às dez da noite. “Sabemos da nossa importância para o Boi e por isso não medimos esforços para assegurar o melhor que podemos”, afirma Ricardo Pegueite.
Oficinas
Ozias Yaguarê Yamã, membro do Conselho de Artes, acompanha os trabalhos do DCC e mantém conversa com os brincantes do item Figura Típica Regional. Em uma das visitas, Yaguarê contou um pouco sobre sua vida e passou ao grupo detalhes do cotidiano tribal que podem valer os décimos que separam vencedor e vencido na disputa entre os bumbás. “Estou aqui para ajudá-los e para aprender com vocês. Tenho certeza que temos o mesmo objetivo que é fazer o Caprichoso campeão”, disse Yaguarê aos brincantes, em meio a aplausos.
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