Vivo bate novo recorde em reclamações

Notícia do dia 12/05/2014 Em 2013, o balcão do Procon/Parintins atendeu cerca de 2.297 reclamações dos consumidores parintinenses nos setores de sua atuação no direito do consumidor. A maior reclamação dos consumidores continua voltada a má prestação de serviços por parte das operadoras de celular, lojas de crediários, concessionária de energia, casas bancárias e outros. O agente do órgão, Daniel Adelino, aponta que nos primeiros cinco meses do ano as reclamações estão chegando diariamente. Embora ainda não exista o levantamento das reclamações feitas junto ao órgão em 2014, ele estima que cerca de 900 já foram homologadas, dessas 80% resolvidas.

A campeã de queixas continua sendo a operadora de telefonia móvel Vivo. Em 2013, foram 1.730 reclamações, 1.370 resolvidas. Esse ano, assegura Daniel Adelino, quase 200 já foram homologadas pelas mais diversas reclamações dos consumidores. Ele explica que os usuários reclamam das falhas, mas, porém não as formalizam junto à operadora, preferindo ir diretamente junto a Justiça em busca de indenizações.

Adelino diz que junto à empresa raramente são formalizadas as reclamações. “Para a empresa está tudo bem porque não são protocoladas as reclamações. É preciso formalizar as situações que ocorrem na prestação do serviço, até porque a Vivo não tem conhecimento se o problema está ocorrendo”, explica.
Daniel ressalta que as reclamações quanto a problemática da queda no sinal da operadora tanto questionada pelos usuários não são formalizadas junto a empresa. “Quando nos buscamos junto a operadora verificar essa situação, a direção alega que não há formalizações desse tipo de reclamação, porque os usuários buscam logo a justiça para pedir indenizações” esclarece. Adelino disse que as pessoas passaram a formalizar mais denúncias no órgão, porém outras, até mesmo por falta de orientações acabam não procurando o Procon para garantir o seu direito.

De acordo com Adelino, a meta do Procon é sempre melhorar o atendimento, para tanto firmou parceria com a Caixa Econômica Federal para resolver alguns problemas verificados nos seus serviços oferecidos aos clientes e que as vezes não conseguiam resolve-los. Adelino assegura que a cada ano que passa mais o consumidor parintinense tem conhecimento dos seus direitos e buscam através do órgão garanti-los, embora alguns comerciantes não busquem oferecer os serviços como troca de objetos, entre outros.

Ele alerta os consumidores para as compras com o cartão de crédito. “Não pode haver preço diferenciado e limitação de valores para as compras no cartão, embora ainda seja uma prática utilizada por alguns comércios que possuem a máquina registradora de crédito e cobram pelo serviço. Os consumidores que se sentirem lesados para procurarem o órgão e formalize a denúncia para que os comerciantes garantam aos consumidores os seus direitos” finalizou.

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