Duas técnicas da FVS estiveram em Parintins para coletar informações da Vigilância Sanitária, Vigilância Epidemiológica, Secretarias de Meio Ambiente e Limpeza Pública, Gerência dos Programas Municipais de Saúde, Secretaria de Turismo e Cultura, entre outros setores envolvidos no trabalho de segurança epidemiológica, sanitária, ambiental e alimentar.
No encontro foi exposto que é preciso haver com freqüência o controle da água, monitoramento de doenças, checagem de cloro nos poços do SAAE, no aeroporto, nos galpões dos bumbás e bumbódromo, além da borrifação espacial para evitar vetores alados, entre outros.
A inspetora de saúde em gerência de engenharia da Vigilância em Saúde, Kátia Reis, disse que a coleta das informações de ações sobre saúde já desenvolvidas em anos anteriores deverão continuar a ser implementadas em toda a cidade no período do festival para impedir qualquer problema ou casos que possam comprometer a saúde pública. “Todo o planejamento visa preparar as atividades de ações em saúde mantendo aquelas que deram certo e corrigindo aquelas, que por algum motivo, não corresponderam com as normas de saúde, evitando assim acidentes e riscos a população”, disse Kátia Reis.
No encontro ficou o alerta para o funcionamento dos principais centros de saúde, a fiscalização do consumo e o preparo de alimentos nas embarcações, além da qualidade da água em que são preparados. Também ficou acertado a definição de referência para a remoção de pacientes, a disponibilização de material para coleta de amostras microbiológicas e virologia e a disposição de um telefone para atendimento 24 horas, a criação de campanhas de impactos sobre HIV/AIDS e o envolvimento do quadro de profissionais que vai estar inserido nas ações preventivas, de fiscalizações e orientações.
A coordenadora da Vigilância Sanitária de Parintins, Juliana Castro, disse que a presença da (FVS-AM) no auxílio do planejamento das ações de saúde para o Festival Folclórico e Copa do Mundo, vai garantir mais segurança porque inúmeros visitantes e turistas estarão na cidade no período do festival. “Queremos ofertar a essas pessoas serviços com qualidade e higiene. A integração de todos será o sucesso do festival”, declarou. Juliana explicou que os estrangeiros são mais vulneráveis porque não são imunizados contra as doenças tropicais, principalmente as que existem na Amazônia.
O coordenador da Vigilância Epidemiológica de Parintins, Sipriano Ribeiro, explicou que ano passado a cidade passou por experiência de trabalhar as ações de saúde para público de grande massa, portanto agora essas ações são reajustadas como forma de garantir o padrão de excelência a população, aos visitantes e aos turistas. “As ações pré-festival já estão acontecendo como a imunização, combate a dengue, as orientações e vacinações aos trabalhadores dos galpões dos bumbás, porto, aeroporto, ambulantes e as pessoas envolvidas direta e indiretamente vão permitir que tenhamos um festival seguro”, frisou Sipriano.
O coordenador dos programas municipais de saúde, o enfermeiro Evan Almeida explicou que a gerência vem trabalhando para conscientizar as pessoas a terem respeito pelos parceiros, bem como orientando a população a se prevenir contra as doenças sexualmente transmissíveis, inclusive, o HIV/AIDS.
Fernando Cardoso
Especial Para Repórter Parintins
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