Cheia dos Rios Afetará Calendário Escolar no interior do Estado

Notícia do dia 13/03/2014

Comum no período de chuvas, vários municípios do interior do Amazonas, neste início de 2014, estão sofrendo conseqüências por conta da enchente dos rios que cortam o Estado. Para auxiliar os municípios com necessidades de infraestrutura, escolas públicas estaduais estão atendendo às solicitações das Defesas Civis Municipais e servindo de abrigo para famílias desabrigadas.

Vários municípios do estado estão sofrendo consequências das enchentes, comuns nesta época do ano, dos rios que banham o Amazonas. Em decorrência do estado atípico e com a necessidade de infraestrutura básica aos moradores desabrigados, 12 escolas públicas – dez de Humaitá, uma em Canutama e uma Boca do Acre- estão servindo à população, atendendo às solicitações feitas pelas Defesas Civis Municipais.

 

Vera Lúcia Rodrigues, diretora do Departamento de Políticas e Programas Educacionais da Secretaria de Estado de Educação (Seduc), afirma que logo que retomarem suas atividades letivas estas escolas – e outras que poderão ter suas atividades interrompidas- adotarão um calendário especial para cumprir as 800 horas anuais exigidas pelo Ministério da Educação (MEC):
“Na prática, estas escolas farão a reposição das aulas que estavam previstas, cumprindo assim a carga horária determinada pelo (MEC) para o ensino básico", declara Vera.


Na última semana, o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares da Silva, acompanhou o vice-governador do Estado, José Melo em visita a municípios afetados pela enchente, dentre estes Humaitá, cidade localizada a 675 quilômetros de Manaus. "Observamos a necessidade dos moradores e partir daí, pensamos em estratégias para auxiliar a quem precisa. Uma delas foi a disponibilização das escolas", informou Rossieli.

Em Boca do Acre (distante a 1.028 quilômetros de Manaus), oito das dez escolas estaduais da rede estão em plena atividade. Como forma de resguardar a segurança de 23 famílias, a escola estadual Coronel José de Assunção está servindo como abrigo provisório para estas pessoas.

Segundo a coordenadora da Seduc no município, professora Antônia Camurça Furtado, as famílias aguardam a autorização da Defesa Civil do Amazonas em vista que não há previsão de retorno dessas famílias para suas casas.

 

Com o aumento do nível das águas dos Rios como o Solimões, Negro, Juruá e Amazonas, a Seduc declara que, caso haja necessidade, mais escolas estarão à disponibilidade para receber os moradores que forem afetados pelas enchentes.

 

 

*Assessoria/Seduc

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