Comum no período de chuvas,
vários municípios do interior do Amazonas, neste início de 2014, estão sofrendo
conseqüências por conta da enchente dos rios que cortam o Estado. Para auxiliar
os municípios com necessidades de infraestrutura, escolas públicas estaduais
estão atendendo às solicitações das Defesas Civis Municipais e servindo de
abrigo para famílias desabrigadas.
Vários municípios do estado estão sofrendo consequências das enchentes, comuns
nesta época do ano, dos rios que banham o Amazonas. Em decorrência do estado
atípico e com a necessidade de infraestrutura básica aos moradores
desabrigados, 12 escolas públicas – dez de Humaitá, uma em Canutama e uma Boca
do Acre- estão servindo à população, atendendo às solicitações feitas pelas
Defesas Civis Municipais.
Vera Lúcia Rodrigues, diretora
do Departamento de Políticas e Programas Educacionais da Secretaria de Estado
de Educação (Seduc), afirma que logo que retomarem suas atividades letivas
estas escolas – e outras que poderão ter suas atividades interrompidas-
adotarão um calendário especial para cumprir as 800 horas anuais exigidas pelo
Ministério da Educação (MEC):
“Na prática, estas escolas farão a reposição das aulas que estavam previstas,
cumprindo assim a carga horária determinada pelo (MEC) para o ensino
básico", declara Vera.
Na última semana, o secretário de Estado de Educação, Rossieli Soares da Silva,
acompanhou o vice-governador do Estado, José Melo em visita a municípios
afetados pela enchente, dentre estes Humaitá, cidade localizada a 675
quilômetros de Manaus. "Observamos a necessidade dos moradores e partir
daí, pensamos em estratégias para auxiliar a quem precisa. Uma delas foi a
disponibilização das escolas", informou Rossieli.
Em Boca do Acre (distante a
1.028 quilômetros de Manaus), oito das dez escolas estaduais da rede estão em
plena atividade. Como forma de resguardar a segurança de 23 famílias, a escola
estadual Coronel José de Assunção está servindo como abrigo provisório para
estas pessoas.
Segundo a coordenadora da Seduc no município, professora Antônia Camurça Furtado,
as famílias aguardam a autorização da Defesa Civil do Amazonas em vista que não
há previsão de retorno dessas famílias para suas casas.
Com o aumento do nível das águas dos Rios como o Solimões, Negro, Juruá e Amazonas, a Seduc declara que, caso haja necessidade, mais escolas estarão à disponibilidade para receber os moradores que forem afetados pelas enchentes.
*Assessoria/Seduc