Flagrado quando trocava mensagens com detento da Unidade Prisional

Notícia do dia 12/03/2014

Policiais militares do Ronda no Bairro prenderam na tarde desta quarta-feira, 12, em frente ao presídio de Parintins, o cidadão Everton Nunes de Souza, 22 anos, por trocar mensagens com um detento do sistema carcerário. O diretor da Unidade Prisional de Parintins, Beto Medeiros, suspeitou do comportamento incomum, abordou o indivíduo com o celular modelo Samsung com mensagens comprometedoras e chamou a PM.

 

Para não chamar atenção dos agentes penitenciários, o rapaz estacionou a motocicleta modelo POP, cor vermelha, em uma rua próxima a Unidade Prisional de Parintins. Ele ficou sentado à espera da abertura do portão da penitenciária, com justificativa, de ter ido levar comida para um detento conhecido. O diretor da Unidade Prisional flagrou a ação suspeita ao observar o celular nas mãos do indivíduo.

 

O elemento foi conduzido para a 3ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP). Investigadores da Polícia Civil avaliaram o conteúdo das mensagens trocadas com o detento e verificaram o bate-papo sobre determinada ‘entrega’ dentro da Unidade Prisional de Parintins solicitada a Everton de Souza. O caso evidencia o uso de celulares no presídio e na agenda do celular existia uma lista com nomes de mais detentos.

 

De acordo com Beto Medeiros, é o primeiro caso dessa natureza flagrado. “A gente sabe que esse fato sempre acontece, mas conseguimos pegar em flagrante. Pegamos alguns nomes gravados na memória do celular e vamos fazer as averiguações para tentar descobrir onde estão esses aparelhos. Tem mensagens de todos os tipos”, afirmou o diretor ao apresentar o elemento na 3ª DIP.

 

Everton de Souza está detido na 3ª Delegacia Interativa. Investigadores iniciaram o processo de apuração do caso que revela comunicação de dentro para fora do presídio com os mais variados conteúdos. “Ele tentou entregar comida e falei que não podia. Eu sair. Ele ia aguardar o pessoal levar o lixo à rua para entregar alguma coisa. Queremos acabar com os celulares dentro do presídio”, disse Beto Medeiros.      

    

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