Familiares de Homero vieram de Manaus para acompanhar o andamento do processo. Eles fizeram uma manifestação pacífica em frente ao Fórum de Justiça, vestindo camisas com a foto da vítima, empunhando cartazes e faixas pedindo punição e justiça para o acusado de ter assassinado no dia 18 de agosto do ano passado, o subcoordenador do SENAI. O crime aconteceu na residência da vítima, localizada na Rua Itaboraí, bairro Djard Vieira.
Segundo a necropsia, Homero foi morto com 10 perfurações de arma branca com características de latrocínio (roubo seguido de morte).
Marcley Gama, desde que foi apresentado pelo seu advogado na delegacia permanece em silêncio e não comentou nada com o delegado e nem com os profissionais de imprensa sobre a acusação. Marcley disse que só vai falar em juízo. Quando foi apresentado na delegacia, ele apresentava marcas de ferimentos no cotovelo e nos braços.
Homero Souza foi encontrado por Nazaré de Souza Menezes, 35, por volta 12h30. Na ocasião disse que ao notar a falta do amigo, que fazia refeição todos os dias, resolveu ir a sua procura. Ao chegar à residência percebeu que ele já estava morto.
Um dos membros da família de Homero Souza, Luciano Moura Maciel deixou o fórum de justiça de Parintins frustrado com o cancelamento da audiência. Mas assegura que vai retornar no mês de fevereiro onde pretende mobilizar a população parintinense para que se faça justiça pela morte de uma pessoa muita querida e coloque na cadeia o acusado do crime.
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