No Carnailha 2013, por exemplo, os recursos foram depositados diretamente nas contas da Prefeitura de Parintins para evitar sequestros de dinheiro por causa de dívidas da Libloc com credores, herdadas da diretoria. O repasse ao Carnailha 2014é estimado em pouco mais de R$ 700 mil. Em contrapartida, os blocos se mobilizam com promoções para arrecadar fundos e ajudar na formatação dos projetos.
O presidente da Ascap, Neto Menezes, manteve uma série de reuniões para assegurar mais investimentos para o Carnailha 2014. “Nós precisávamos estar legalizados para fazer acontecer o carnaval. Os blocos não tinham condições de receber recursos anteriormente. Atualmente, todos os 21 blocos têm CNPJ, assim como a Ascap. Agora vão poder ter o dinheiro nas suas contas bancárias”, destacou.
A criação da entidade teve orientação jurídica. “Fomos orientados pelo promotor de justiça André Seffair a formar a associação com legalidade. Montamos uma entidade com parte administrativa, financeira e jurídica. Quatro advogados contribuíram com a formatação do estatuto. Tivemos também colaboração de um contador. Nascemos com transparência. É tipo um filho que você coloca no mundo e precisa de cuidado e zelo”, concluiu.
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