O aposentado, que prefere não citar o nome, revela que a área abrange as ruas 24 de Janeiro, Pastor Lessa e rua 11, e sofrem com constante alagação quando chove. O homem também afirma que a gestão passada aterrou os bueiros que estavam em construção. ?Por causa disso, não há como ter vazão das águas da chuva?, frisa.
Nos bairros Itaúna I, Paulo Corrêa e União os buracos causam transtornos aos moradores, assim como na rodovia Eduardo Braga. Esses problemas tem provocado reclamação dos moradores da comunidade Macurani, do Conjunto Residencial Vila Cristina e dos alunos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
O trecho próximo a universidade está comprometido. O excesso de buraco dificulta o tráfego. ?Está complicado chegar à universidade. Todo mundo reclama e ninguém toma providência. As pessoas correm risco de serem atacadas por vândalos. Não sabemos mais o que fazer?, comentou a estudante Tânia Soares. No conjunto João Novo, os buracos se multiplicam a cada dia. O empresário Dilon Gomes cobra do poder público por melhorias urgentes. Ele disse que as ruas do bairro estão em péssimo estado de conservação e não vê otimismo para uma recuperação imediata.
Dilon Gomes disse que as ruas deveriam ter um serviço que pudesse atender a todos os bairros e não somente nas ruas de maior fluxo. ?É uma tristeza nossa cidade estar assim. Não consigo admitir que se espere mais tempo e tantas promessas?, comenta o empresário.
Tapa buraco
A operação tapa buraco da Prefeitura de Parintins foi retomada de forma aleatória. A secretária de obras, Grace Garzon, informou que são três frentes de trabalho na cidade em atendimento as solicitações da comunidade e alguns trechos comprometedores já receberam reparos. Ela pede paciência da população. Por outro lado, o secretário de Meio Ambiente, Flávio Farias, também não atendeu as sucessivas ligações do REPÓRTER PARINTINS para falar sobre o péssimo visual das ruas dos bairros, com o acúmulo de lixos e entulhos nos bairros. Para o morador do bairro São Benedito, Carlos Santarém Coelho, o serviço de varrição não passa há muito tempo pelas ruas secundárias e só contempla as principais no centro.
Dona Maria José, da rua 24 de Janeiro, não atribui responsabilidade somente à Prefeitura. Ela critica a ação dos moradores que desrespeitam o cronograma de limpeza e recolhimento de lixo. Muitos chegam a deixar o lixo depois da passar os carros coletores. ?Não admito que a própria população faça uma coisa dessas. Eu vejo as pessoas colocando sacolas depois que os garis recolhem ou passam por aqui?, acrescenta.
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