Alunos encaram dificuldades para chegar as escolas e aulas devem ser paralisadas

Notícia do dia 27/05/2014

Ao atingir a marca histórica de 2009, 9 metros e 28 centímetros, domingo, dia 25, a enchente do rio Amazonas prejudica o andamento da educação nas escolas, tanto municipais, quanto estaduais. Atrasos frequentes, aumento de justificativas dos alunos, assim como o trânsito afetado pela inundação das principais ruas da cidade, são reflexos da evasão. Pela situação crítica, as aulas da rede pública entram em recesso no dia 30 de maio.


Com cinco filhos matriculados no ano letivo de 2014, o morador do bairro União, João Nogueira, procurou os professores nas escolas para apresentar as razões das faltas. ?Moro na Rua 4 e agora só dois continuam a estudar. Não tem condições de saírem de casa para ir à escola por causa da água. Expliquei aos professores que não temos ponte. Temos de cair n?água e andar pelos quintais dos vizinhos. É muito arriscado?, alerta.

Outro morador a manifestar preocupação com a manutenção dos filhos na escola foi Nilson Muniz, da Rua 9 do bairro União, por conta do trânsito na cabeceira da Ponte Amazonino Mendes. ?Tenho três filhos matriculados e se torna difícil mantê-los até por questão de sair de casa. Se encontra crítica a rua da minha casa. Além da enchente, temos problemas com lama. Máquinas entraram para fazer melhorias, mas piorou as condições?, revelou.


A Coordenadoria Regional de Educação de Parintins (Crep), da Secretaria de Estado da Educação e Qualidade de Ensino (Seduc) manteve encontro semana passada com a Secretaria Municipal de Educação (Semed) para discutir a proposta da paralização. ?Tem possibilidade de paralisar dia 30. Comuniquei o secretário da Seduc e vamos fazer levantamentos. No turno noturno é visível a falta de alunos na sala?, disse a coordenadora da Crep, Ana Ester Paulino.     

 

Tags: