O espaço ficará fechado no festival e passará por revitalização a partir da vazante do rio Amazonas. Com problemas técnicos desde a inauguração em dezembro de 2007, duas reformas, com mais de R$ 1 milhão de recursos públicos, não foram suficientes para corrigir a situação. ?O primeiro problema apareceu logo aos seis meses. Um ano e quatro meses depois saiu o segundo problema?, afirma o coordenador da Defesa Civil, Suammy Patrocínio.
Engenheiros da secretaria de obras fazem estudos dos pilares para verificar a capacidade de sustentação da estrutura superior. ?Só reforma não adianta. Os melhores técnicos em engenharia do Estado condenaram a situação da praça. Vamos continuar os trabalhos de interdição já que não traz segurança à população?, explica. Apesar do decreto de interdição, alguns donos de boxes e vendedores de passagens permanecem no local de risco.
O píer da praça é utilizado pelas embarcações regionais de pequeno porte como porto no período da enchente. Grandes rachaduras são visíveis no local e o trapiche de madeira pode ceder a qualquer momento. ?Assim que secar o rio, vamos trabalhar na avaliação dos problemas nos pilares. A intenção do prefeito Alexandre da Carbrás é fazer uma obra com toda segurança e entregar ao povo?, anuncia Patrocínio.
As falhas estruturais identificadas estão relacionadas ao reboco da laje que está cedendo, ferragem corrosiva da obra, inúmeras rachaduras com mais de cinco centímetros, infiltração dentro dos boxes superiores, ferro do píer todo deteriorado, escape de materiais, calçadas quebradas e escadaria em ruínas. ?Alertamos frequentemente as pessoas quanto ao perigo. Vamos isolar tudo e se preciso colocaremos guardas municipais?, alerta.
A demora do isolamento da área se deu em função da Coordenadoria Municipal de Terras, Cadastro e Arrecadação viabilizar um local público na cidade para destinar os donos de boxes, enquanto se planeja e executa projeto de revitalização. ?Não queríamos perder a praça dessa forma, mas trabalhamos para manter a segurança da população. Trabalhamos em cima do relatório técnico dos engenheiros?, declara o coordenador.
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