A partir de agora, por se tratar até então de um crime de ordem tributária por falta de notas fiscais das mercadorias, Polícia Civil e Sefaz uniram forças para descobrir os proprietários e origem legal dos produtos. A agência da Secretaria de Fazenda ficará como fiel depositário dos produtos. A delegada disse que provavelmente os materiais pertencem a transportadora de cargas.
?Estamos com apoio da Sefaz e já identificamos algumas transportadoras que sofreram esse golpe. As empresas ficam ilesas porque, quando chega as mercadorias, fazem conferência e se estiver incompleta, não recebem. Um fiscal da Sefaz entrou em contato com a Ravanneli. Realmente, faltaram algumas caixas de sapato e a empresa não recebeu da transportadora?, explica a delegada.
Nessa situação, o prejuízo recai sobre as transportadoras. O proprietário de uma transportadora de Manaus manteve contato com a delegada Ana Denise Machado e ficou de vi a Parintins para obter maiores informações. Ela revelou que o proprietário das mercadorias apreendidas, o empresário Marison Batista, em depoimento, confirmou ter ?trocava? os materiais por óleo diesel como pagamento nas embarcações.
?Ele disse que não conhecia ninguém nem sabia de nada. O erro dele foi ter comprado sem nota fiscal. O proprietário alegou que não receptava as mercadorias, mas vendia combustível e recebia televisores como pagamento de dois meses para cá?, afirmou a delegada. Pela falta de vítima, a Polícia Civil ainda não solicitou prisão preventiva dos envolvidos no esquema.
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