Venda de bebida alcoólica vira alvo de investigação federal

Notícia do dia 05/05/2014 Embora sem manifesto, a comunidade indígena cobra e aguarda um posicionamento do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF) sobre o inquérito policial nº 066/2012 que apura a venda de bebidas alcoólicas para menores indígenas Sateré-Mawé e casos de prostituição infantil na casa trânsito, conhecida como casa do índio.

Em 2012, o procurador federal, Elói Francisco Zatti Faccioni, mandou apurar os dois supostos delitos que estavam ocorrendo na casa do índio como forma de punir pessoas que poderiam estar aliciando as adolescentes indígenas e oferecendo bebidas aos índios.

As respostas foram encaminhadas aos órgãos federais, mas não satisfazem a comunidade indígena, principalmente da reserva indígena do Rio Andirá, no município de Barreirinha, está havendo a entrada de pessoas com cultura urbana cometendo os mesmos delitos, ou seja, oferecendo bebidas alcoólicas e explorando as índias.

Outra investigação aguardada é de uma suposta denúncia de irregularidade no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Os denunciantes alegam que não conseguem benefício do Pronaf por envolvimento de funcionários públicos, ?bancos?, empresas de assistência técnica, sindicatos e revendedores de produtos agrícolas.

O grupo afirmou anteriormente que os projetos para a captação do crédito possuem valores dos materiais acima do mercado, como por exemplo, uma canoa de seis metros que custa em média R$ 900 e repassada ao beneficiário no valor de R$ 2.500 reais.
O Ministério Público Federal (MPF) e Procuradoria Federal (PF) ainda não se manifestaram publicamente sobre os dois procedimentos que tramitam em âmbito federal.

Fernando Cardoso para o Repórter Parintins
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