De acordo com o promotor, os acertos de contas entre os traficantes e passadores de drogas está mais comum em Parintins, motivado pelo domínio da distribuição do entorpecente e o não pagamento de entorpecentes para os chefões do tráfico. Pelas informações colhidas entre viciados e familiares, o acerto de contas já vinha acontecendo entre os próprios passadores de drogas e traficantes.
Pelos levantamentos, um traficante do bairro de Itaúna II, que por várias vezes cumpriu pena na unidade prisional, vem sendo denunciado por familiares de passadores de drogas de ter ido a suas residências ameaçá-los de morte. O traficante, segundo as informações ameaçou dois passadores, inclusive, um deles menor de idade no bairro União e o terceiro no bairro de Itaguatinga.
O promotor André Seffair diz que o comércio de drogas na cidade vem sendo alimentado por todas as classes sociais, inclusive, pessoas influentes, conhecidas por bacanas. ?Esses bacanas consumidores de drogas abastecem com dinheiro essa atividade criminosa que não gera lucro para os traficantes mequetrefes. E, quando eles vão presos aprendem ainda mais com uma faculdade de crime em Manaus por meio de ligação celular de dentro da cadeia pública?, explica.
Fernando Cardoso/ Repórter Parintins
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