Polícia encontra droga, armas e dinheiro na Unidade Prisional

Notícia do dia 26/01/2014 A Polícia Militar encontrou nas celas da Unidade Prisional de Parintins inúmeros objetos como facas, tesouras, alicates, estoque (arma de fabricação caseira), fio elétrico, tijolo, medicamentos, cimento, rejunte, carregador de celular e arame recozido, além de drogas, dinheiro e outros objetos. A revista realizada no interior do presídio na manhã de sexta-feira, 24 de janeiro, por um grupo de 50 policiais militares atendeu um pedido da direção da Unidade Prisional de Parintins.

O objetivo da primeira revista de rotina do ano entre os internos da cadeia pública foi no sentido de verificar e apreender objetos que podem colocar em risco a integridade física dos mesmos, dos agentes penitenciários e militares que mantêm a fiscalização interna.
Na ala feminina, foram encontrado aproximadamente seis papelotes com droga e a quantia de R$ 304 pertencente às detentas, dinheiro proveniente da venda de redes fabricadas pelas internas. O tenente Klinger, que comandou a revista no interior da cadeia pública informou que o procedimento ocorreu de maneira tranquila e pacífica. ?Não houve nada de anormal, os presos se comportaram muito bem. Os materiais encontrados nas celas nos entregamos a direção da entidade?, declarou.


Vigilância
Segundo o diretor da Unidade Prisional, Beto Medeiros, a última revista no local foi feita no mês de junho do ano passado. ?Solicitamos da Justiça esse tipo de procedimento para manter a regularidade no presídio?, disse. Beto Medeiros explicou que embora haja muitas denúncias que os presos possuem celulares no interior das celas, na revista nenhum aparelho foi encontrado.

Outro fator que chamou atenção foi a pouca quantidade de droga encontrada entre os internos, em razão da maior parte dos presos de justiça ser condenado por tráfico de drogas. ?O que observamos é à entrada de bebida alcoólica, inclusive, interceptamos uma garrafa de álcool que estava prestes a chegar às mãos dos detentos. Essa bebida entra por meio de um fio que os presos lançam para fora e alguém amarra a garrafa para que eles puxem para dentro das celas?, comentou o diretor cadeia pública.


Fernando Cardoso
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