Por: João Carlos Siqueira - professor universitário
Desde cedo aprendemos a conviver em sociedade e, aos poucos, começamos a entender o conceito de grupo e a necessidade de trabalhar em conjunto, resultando em uma obra coletiva, com as mãos das pessoas que se dedicam a trabalhar em equipe. E em um trabalho em grupo, é necessário que alguém dê a direção necessária para que o grupo possa encontrar soluções no menor espaço de tempo possível, gerenciar possíveis problemas de relacionamento, além de tornar o ambiente agradável. Um trabalho difícil, que exige grande habilidade, competência, agilidade mental e capacidade de resolver problemas de maneira efetiva.
Em virtude destas várias características, não é qualquer pessoa que terá a capacidade de liderar equipes. Além da necessidade de ter várias qualidades básicas, um bom líder necessita ser carismático, educado, solicito aos seus subordinados, ter a fala calma, porém, firme, que precisa passar segurança a todos que estão recebendo suas ordens, para que não haja falhas, discórdias e nem precipitações.
No entanto, mais do que qualquer característica básica citada, um bom líder necessita demonstrar sua autoridade pela sua firmeza e competência, ganhando o respeito de seus liderados pela sua postura, e não pelo poder que o chefe tem. Se a pessoa que gerencia só é respeitado por seus colegas devido ao medo que causa, este ser causa insegurança ao seu grupo, pois não é um bom líder e é bem provável que não seja uma boa pessoa. Se você causa medo aos seus comandados, não é liderança: você reprime os subordinado, você se transforma em ditador.
No mundo de hoje, as ditaduras são fortemente criticadas
pelo método de governo, que utiliza seu poder para prender, bater, ferir e
matar todos aqueles que levantam voz opositora ao regime, causando medo à
população, que, devido às circunstâncias, acabam se curvando e engolindo a seco
tudo o que este governo lhe impõem.
Se você achar que houve uma identificação, neste último parágrafo, com qualquer pessoa que tenha liderado, dirigido ou chefiado qualquer grupo nos últimos tempos, é sinal que qualquer semelhança não é mera coincidência.
