O gradil colocado para isolar a propriedade particular foi retirado recentemente. A parte metálica que circunda o antigo posto de gasolina ameaça desabar, assim como a loja de conveniência serve para criadouro de animais peçonhentos e acúmulo de lixo.
O empresário Paulo Neto Carvalho, proprietário do imóvel, disse que a empresa Socorro Carvalho elabora projeto arquitetônico que dará nova visibilidade ao local. O projeto vai valorizar o belo cenário do rio Amazonas. As paredes que escondem o rio Amazonas serão demolidas, assim como o prédio de quatro andares construído na ribanceira. Paulo Neto aguarda também o desenho arquitetônico e paisagístico das empresas distribuidoras de combustíveis, Atem e Petrobras para dar início às obras, provavelmente no mês de dezembro.
Área comercial
Quanto ao prédio que está sendo construído pelo proprietário da extinta Lojas Esplanadas, em frente a praça Cristo Redentor, recentemente foi registrado o homicídio de um homem do Estado do Maranhão. Jorgivan Viana que estava em Parintins, há um mês, teve afundamento de crânio e exposição de massa encefálica. Fortes cacetadas eram visíveis na região facial. Ele vivia na área central da cidade e catava materiais recicláveis.
O prédio onde funcionava há mais de 40 anos, o comando do 11º Batalhão de Polícia Militar, na avenida Nações Unidas, teve as atividades transferidas para o Parque de Exposição Luiz Lourenço de Souza em função da ameaça de desabar. As estruturas estavam comprometidas e de acordo com o comando será necessário a construção de um novo prédio para a PM local. Como está desativado e não há segurança no local o prédio está vulnerável a ação de vândalos. O mesmo acontece com a conhecida Casa da Cultura, abandonada há mais de 20 anos. Durante esse tempo não há registro de que os administradores parintinenses tivessem interesse em retomar a obra.
A construção da Casa da Cultura teve início na administração do então prefeito Raimundo Reis Ferreira, o Xibiu, que não chegou a concluir em função da transmissão de cargo para o seu sucessor, o prefeito Carlos Alberto Barros Silva. Recentemente, a obra abandonada ganhou fôlego com os protestos de professores e acadêmicos da Universidade Federal do Amazonas (Ufam).
O coordenador do Setor de Terras e Arrecadação, Ari Marques, explica que os proprietários dessas obras em questão foram notificados para que colocassem tapumes para isolar as áreas. Caso não cumpram as determinações os proprietários serão multados. Ari salienta que o proprietário do prédio em construção no centro da cidade também foi notificado. ?Ele renovou o alvará de funcionamento. Havia, sim, um tapume, mas com o tempo ele foi destruído?, comentou.
Neudson Corrêa
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