Goiano preso por matar a pauladas maranhense

Notícia do dia 21/07/2014 A Justiça de Parintins concedeu na tarde de sábado, 21, prisão preventiva de Aroldo Castro da Conceição, 38 anos, de Guaraí, interior de Goiás, acusado de assassinar a cacetadas o homem identificado como Jorgivan Viana, do Estado do Maranhão. O corpo da vítima foi encontrado dentro de um galpão no centro da cidade, ao lado do prédio da loja Esplanada, na manhã do dia 14, com afundamento de crânio e exposição de massa encefálica.

Para encontrar a autoria do homicídio executado com pedaços de madeira, a Polícia Civil precisou de quatro dias de investigação, após ouvir testemunhas e seguir pistas. Na manhã de sexta-feira, 18, investigadores identificaram o suspeito e encaminharam a 3ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) para interrogatório. Em depoimento, Aroldo da Conceição confessou o crime e explicou os detalhes de como tirou a vida da vítima.

Com inquérito em andamento, o delegado Bruno Fraga ainda na tarde de sexta-feira ingressou com pedido de prisão preventiva do acusado e recebeu confirmação na tarde de sábado. O suspeito terá acompanhamento de um defensor público no decorrer do processo em trâmite na Comarca de Parintins. A Polícia Civil fará a reconstituição do crime para concluir o inquérito sobre o caso nos próximos dias para encaminhar a justiça.

Pela ausência de documentos de identificação e reconhecimento de familiares, a Secretaria Municipal de Assistência Social, Trabalho e Habitação (Semasth), através do Programa SOS Funeral, enterrou o corpo como indigente. O acusado declarou que veio de Manaus no período do festival e Jorgivan Viana lhe roubou. Aroldo da Conceição viu na noite do dia 13 para 14 o homem entrar no galpão.

A vítima do roubo levou um soco no rosto ao tomar satisfação com o ladrão. Aroldo pegou primeiramente um pedaço de ripa para se defender e em seguida usou um pedaço de estaca. Quando ele saiu do local, percebeu as câmeras do circuito interna de câmeras de segurança da agência do Banco da Amazônia, mas conseguiu passar sem ser filmado. Aroldo disse ter ouvido pelas rádios que o homem morreu.

O acusado contou que ainda voltou ao local do crime e, sem levantar suspeitas, acompanhou todo o processo de retirada do corpo para condução ao exame de necropsia na sala da Regional de Medicina Legal, anexa a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). O delegado Bruno Fraga informou que a prisão preventiva de Aroldo da Conceição é para garantia da ordem pública.

   

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