Merenda escolar in natura nas escolas públicas

Notícia do dia 28/02/2014

A merenda escolar dos alunos da rede pública de ensino de Parintins que incluiu produtos regionais é considerada de alto teor nutritivo. O presidente da Cooperativa dos Produtores Agroextrativistas de Parintins (Coopapin), Idalberto Vasconcelos, o Bigode, garante que os produtos como: macaxeira, jerimum, melancia, abacaxi, banana, além da carne desossada, picadinho e iogurte são produtos de primeira linha, genuinamente produzidos no município parintinense.

 

De acordo com Bigode, mensalmente a classe estudantil, tanto da rede pública estadual quanto municipal consome mensalmente 32 toneladas de produtos hortifrutigranjeiros produzidos em várias comunidades rurais do município. ?O produtor tem certeza que aquilo que planta tem destino certo, até porque ele sabe que vai vender o seu produto e vai receber no final do mês?, declarou.

 

A participação da Coopapin no processo de licitação da Prefeitura Municipal de Parintins ganhou mais impulso porque os produtores passaram a acreditar na entrega dos produtos e no recebimento do dinheiro. Os governos municipal, federal e estadual são os principais compradores dos produtos que fazem parte da merenda escolar em Parintins.

 

?É importante esse incentivo dos governos. Esse auxílio e essa interação do município em comprar os produtos dos nossos agricultores beneficiam o setor primário, o agricultor, a economia e os estudantes?, garante.

 

Idalberto informou que o orçamento da compra da merenda escolar pelo município está na ordem de R$ 1.134.000,00. ?Estou feliz porque todos os meses o dinheiro está na conta da cooperativa. O produtor começou a perceber e se cadastrar na Coopapin porque sabe que nós vamos comprar e no final do mês ele vai receber?, enfatiza.

 

Todos os dias as escolas recebem cerca de 1 toneladas de produtos hortifrutigranjeiros. ?É importante destacar que a entrega dos produtos é feito de acordo com o cardápio elaborado pelos nutricionistas?, explica.

        

Bigode enfatiza também que a carne desossada é comprada no matadouro municipal e o picadinho de um açougue cadastrado pela Vigilância Sanitária. ?Isso gera emprego e renda para várias pessoas?, destaca.


 Fernando Cardoso para o Repórter Parintins

Tags: