Os diretores das duas entidades estiveram reunidos quarta-feira (29) com o promotor André Seffair onde o assunto foi colocado em pauta como forma de conhecerem a legitimidade ou não das agremiações carnavalescas.
Durante o encontro, os diretores não chegaram a um consenso, inclusive, na frente do promotor passaram a se insultar verbalmente, levando o agente ministerial interromper o encontro para que pudessem entrar num possível entendimento.
Conciliação
André Seffair informou que as duas entidades são legítimas, mas, porém apenas uma terá que receber o recurso e junto com a Prefeitura organizar o Carnailha. ?Existe muita briga entre eles. Quero lembrar que o Ministério Público não tem nada a ver com o Carnailha. Eles estiveram aqui para que nós explicássemos a legitimidade das duas entidades, e as duas estão com legitimidade?, comentou.
O promotor assegurou que embora exista a briga pessoal entre os dois dirigentes, a Liga dos Blocos tem o direito de recorrer judicialmente e reaver os valores gastos financeiramente com a regularização da entidade. ?Não há impedimento dos outros associados deixarem a entidade, isso é legitimo, mas também é legítimo a Liga reaver os gastos financeiros desses ex-associados?, explicou.
O promotor André Seffair reafirmou que quem tem que receber o dinheiro são os blocos por meio de uma das entidades, porém as vezes criam imbróglios. ?Esse tipo de procedimento já se tornou corriqueiro entre as manifestações culturais, entre elas, nos bumbás?, frisou.
A partir de então resta saber com qual entidade o poder público vai celebrar o convênio e repassar o recurso para ser distribuído aos blocos carnavalescos. A Associação Carnavalesca de Parintins (Ascap) tem no seu quadro de associados, 21 blocos, contra 03 da Liga de Blocos Carnavalescos de Parintins (LBCP).
Fernando Cardoso / Repórter Parintins
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