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Notícia do dia 06/01/2014 O movimento no comércio parintinense registrado no final do ano, não foi o esperado pelos lojistas e pode ser reflexo da situação financeira que passou o Município de Parintins em 2013, primeiro com a queda no repasse dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e a inadimplência da Prefeitura que ficou impedida de firmar convênios com o governo estadual e federal. As demissões operadas pela administração municipal deixaram muitos parintinenses na ociosidade e sem poder compra.  As medidas administrativas executadas pelo poder municipal, deixaram o parintinense sem ter muitas opções de trabalho, a não ser partir para o comércio informal. Além disso, as obras em andamento do governo do estado ficaram paralisadas por quase um ano,  retomada no último mês do ano passado. Com isso mais de mil pais de família deixaram de receber seus salários. Somados a isso veio o não pagamento dos salários e do 13º dos servidores da Prefeitura de Parintins na data anunciada.

A Rua João Melo, por exemplo, centro comercial mais conhecido da cidade e termômetros para as vendas registrou um fraco movimento no último dia do ano de 2013. Lojistas que se preparam com estoques variados para atender aos clientes alegam que mês o de dezembro não foi tão satisfatório e agora esperaram a queima de estoque para recuperar o investimento realizado. O empresário César Rodrigues da Loja Amapola afirma que as vendas foram inferiores a de 2012, situação confirmada por um vendedor do Lojão Popular que esperava muito mais. 

No entanto, os lojistas da João Melo que ofereciam crédito próprio, festejam o faturamento. O empresário Adelson Albuquerque da Green Magazine destaca que o retorno foi dentro do previsto pelo grupo para o período do ano.

Faturamento
Nas lojas de artigos íntimos femininos, as vendas foram iguais às registradas no mesmo período do ano de 2012. A gerente da Loja Lolita Langeries, na Avenida Amazonas, Nilda Silva, confirma que as vendas só tiveram resultados positivos com as promoções e as facilidades nas vendas com os cartões de crédito, crediário, e os descontos nas compras à vista. A gerente disse que alguns funcionários públicos municipais, mesmo sem ter recebido seus vencimentos, realizaram as tradicionais compras de final de ano.

O setor que mais faturou com as festas de fim de ano foi o de alimentos. De acordo com dona Maria Antônia proprietária de uma venda de comida no bairro Itaúna, esse é um setor que o mês de dezembro foi o melhor possível. ?Minha comida é boa. Temos de tudo aqui. Vendemos frango assado, churrasco, bife e outros?, completa. A cliente de nome desconhecido entrou na conversa e disse que: ?a comida dela é boa. Venho de longe, do bairro União e sempre venho compro comida aqui?.