Padrasto acusado de três estupros

Padrasto acusado de três estupros Notícia do dia 13/12/2013 Três investigadores da 3ª Delegacia Especializada de Polícia Civil de Parintins cumpriram mandado de prisão preventiva contra o agricultor José Raimundo de Souza Coelho, 40 anos, na comunidade Toledo Piza, região do rio Tracajá, Gleba Vila Amazônia. O mandado foi expedido pelo juiz de direito Antônio Itamar Gonzaga, da 3ª Vara da Comarca de Parintins.

Os investigadores da Polícia Civil executaram a missão na manhã de quinta-feira, 12, e apresentaram o agricultor, acusado de estupro contra três enteadas menores de idade, pouco antes das 18h no gabinete da delegada Ana Denise Machado. Os policiais foram na viatura até a comunidade Toledo Piza pela estrada da Gleba Vila Amazônia.

No momento da prisão, José Raimundo não esboçou reação e entrou no baú da viatura algemado. De acordo com a delegada Ana Denise, o agricultor é padrasto das vítimas e responde a dois inquéritos na justiça. Na chegada à delegacia, o acusado manifestava bastante nervosismo e estava meio confuso. Ele negou as acusações de estupro de vulnerável e desconhecia os processos.

O padrasto alegou nunca ter feito nada contra as crianças e disse que pouco parava em casa. “Tenho duas filhas, uma de dois anos e outra de quatro. Lá em casa também tem duas filhas da minha mulher e um menino. Não abusei de nenhuma delas”, confidenciou. Nenhuma das crianças é mais virgem. Exames de conjunção carnal e anal comprovaram estupros.

José Raimundo supostamente já havia tentado abusar da filha mais velha, de 4 anos. As enteadas, inclusive a mãe, denunciaram os crimes ao Conselho Tutelar de Parintins. A delegada Ana Denise afirmou que em 2012 foi aberto inquérito para apurar estupro contra duas enteadas. “Os abusos continuaram e recebemos nova denúncia do Conselho Tutelar”, informou.

Com a reincidência, comprovada pelas denúncias, tanto do Conselho Tutelar, quanto da genitora das crianças, a delegada pediu a prisão preventiva do acusado na 3ª Vara da Comarca de Parintins. Ana Denise considera um absurdo os casos. “Espero que ele passe um bom tempo na cadeia. Uma das crianças era abusada desde os cinco anos”, ressaltou.
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