Meninas em dúvida, sem parceiro fixo

Meninas em dúvida, sem parceiro fixo Notícia do dia 11/11/2013 Meninas de 13 a 17 anos mantem relação sexual com vários parceiros e, após, gravidez precoce ficam com dúvidas de quem é o pai da criança. O Conselho Tutelar de Parintins tem recebido nos últimos meses muitos casos sobre reconhecimento de paternidade. O conselheiro Marcos Azevedo alerta que as adolescentes devem ter cuidados na relação sexual.

Os problemas começam a aparecer com o nascimento da criança no momento de reconhecer paternidade ainda no cartório no hospital. Os pais, na maioria dos casos adolescentes, omitem responsabilidade. “Está na hora de as meninas se valorizarem mais e ter um parceiro fixo. Uma pessoa para assumir, não só sustentar, educar e vestir, de imediato a certidão de nascimento”, avalia Marcos Azevedo.

Identidade
O documento é o existir da criança para o país, mas em Parintins tem muitas adolescentes a mercê de reconhecimento dos pais. A mãe adolescente vai para o hospital ter a criança sem acompanhamento do parceiro. “Nasceu, tirou o papel amarelo e já vai ao cartório dentro dos  hospitais. Quem acompanha as meninas grávidas é geralmente a mãe ou um parente. A criança sai sem certidão e inicia a grande guerra fora”, evidencia o conselheiro.

Com isso, as mães precoces procuram o conselho para pedir ajuda na tentativa de identificar a paternidade. Os possíveis pais são notificados a comparecer na entidade e negam a responsabilidade. O Conselho Tutelar entra com ação judicial, com pedido de exame de DNA para comprovação.
De acordo com o conselheiro Marcos Azevedo, teve casos de o DNA provar o contrário do que afirmava a menina mãe e o processo voltava à estaca zero.  
     

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