
Os problemas começam a aparecer com o nascimento da criança no momento de reconhecer paternidade ainda no cartório no hospital. Os pais, na maioria dos casos adolescentes, omitem responsabilidade. “Está na hora de as meninas se valorizarem mais e ter um parceiro fixo. Uma pessoa para assumir, não só sustentar, educar e vestir, de imediato a certidão de nascimento”, avalia Marcos Azevedo.
Identidade
O documento é o existir da criança para o país, mas em Parintins tem muitas adolescentes a mercê de reconhecimento dos pais. A mãe adolescente vai para o hospital ter a criança sem acompanhamento do parceiro. “Nasceu, tirou o papel amarelo e já vai ao cartório dentro dos hospitais. Quem acompanha as meninas grávidas é geralmente a mãe ou um parente. A criança sai sem certidão e inicia a grande guerra fora”, evidencia o conselheiro.
Com isso, as mães precoces procuram o conselho para pedir ajuda na tentativa de identificar a paternidade. Os possíveis pais são notificados a comparecer na entidade e negam a responsabilidade. O Conselho Tutelar entra com ação judicial, com pedido de exame de DNA para comprovação.
De acordo com o conselheiro Marcos Azevedo, teve casos de o DNA provar o contrário do que afirmava a menina mãe e o processo voltava à estaca zero.
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