Justiça acata pedido de prisão preventiva de Marcley

Justiça acata pedido de prisão preventiva de Marcley Notícia do dia 02/09/2013 Investigadores da Polícia Civil e serviço de inteligência da Polícia Militar cumpriram o mandado de prisão preventiva contra Marcley Gama da Silva, 19, embaixo de muita chuva na tarde de terça-feira, 27, na Rua Antônio Meireles, bairro Itaúna I. Ele é o principal suspeito do assassinato do assistente administrativo do Serviço Nacional Industrial (Senai), Homero Ferreira de Souza, 49, encontrado morto na própria residência, no bairro Dejard Vieira, no início da tarde do dia 18.

O pedido de prisão preventiva ocorreu poucas horas depois do acusado do crime se apresentar na 3ª Delegacia Interativa de Polícia, acompanhado do advogado Paulo Guerra, na tarde do dia 20. Uma semana após a solicitação feita pelo delegado, com base em provas testemunhais, a juíza Melissa Sanches da Rosa, titular da 2ª Vara da Comarca de Parintins, expediu o mandado da prisão preventiva do acusado e a polícia imediatamente partiu para o cumprimento.

“Assim que saiu, fizemos campana junto com a inteligência da Polícia Militar em frente à casa do acusado e conseguimos prender o suposto homicida. As investigações avançam e já achamos indícios de autoria. Falta concluir o inquérito, além de provas periciais, para a gente embasar o Ministério Público na denúncia e juiz punir o culpado”, comentou o delegado Ivo Cunha ao destacar o avanço das investigações. A conclusão do inquérito é 30 dias a partir da data do crime.

Ivo Cunha vai pedir exames periciais do sangue de uma pessoa encontrada, tanto na motocicleta da vítima, quanto na arma branca usada pelo autor do assassinato. De acordo com o delegado, o crime tem características de latrocínio e não irá para o Tribunal do Júri Popular. O caso será julgado diretamente pelo Tribunal de Justiça do Amazonas (TJ-AM). As investigações apontam somente para o nome de Marcley Gama.

O advogado Paulo Guerra afirma ainda não ter conversado com o acusado para ter conhecimento da situação, mas adianta que o processo estava difícil de tomar ciência dos fatos e das provas. O processo corre em segredo de justiça. Com o decreto da prisão, Paulo Guerra vai se certificar melhor de como anda o processo e conversar com os familiares do acusado. O advogado verifica a possibilidade de ingressar com pedido de revogação da prisão.

O assassinato brutal de Homero desestruturou toda a família Ferreira de Souza. A irmã da vítima, Helena de Souza, não quer que o esse crime bárbaro seja esquecido para não acontecer com outras pessoas. “Queremos contar com a colaboração da comunidade e dos amigos de meu irmão”, conclamou. Para o irmão da vítima, Osvaldo de Souza, a prisão do principal suspeito é considerada um alívio e um conforto. “Agora a população que clamava justiça fica mais aliviada”, comentou. 

Gerlean Brasil
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