Militares desqualificam discursos contra desfile cívico

Militares desqualificam discursos contra desfile cívico Notícia do dia 19/08/2013 Parintins não realizou programação cívica da semana da pátria por oito anos e um dos discursos mais recorrentes foi de que os desfiles de rua seriam uma espécie de tributo ao regime militar que durou de abril de 1964 até 15 de março de 1985. Para os militares que atuam em Parintins a versão dada para a não realização dos desfiles não tem haver com a realidade.

Segundo o delegado do serviço militar de Parintins, tenente do Exército, Carlos Alberto, a ideia é equivocada e o que existe hoje é o resgate da cidadania e do civismo. “Não estamos querendo mostrar louvor a ditadura. Estamos em tempo de democracia e para as Forças Armadas a ditadura morreu a muito tempo. O que estamos promovendo, repito, é apenas o resgate a cidadania”, destacou.

De acordo com o comandante do 11º Batalhão da Polícia Militar de Parintins, major Valadares Júnior lamenta que pessoas ainda utilizem esse discurso de forma equivocada. “São grupos que querem polemizar a todos.  Nada tem haver com louvor a àquele cenário de ditadura. As famílias querem ver seus filhos participando e revigorando esse lado cidadão”, afirmou.  “A população também está bem empolgada com toda essa retomada do sentimento patriótico por meio do trabalho do prefeito Alexandre da Carbrás”, disse.

Programação
A programação oficial da semana da pátria em Parintins contará com desfiles cívicos nos dias 05 de setembro, data da elevação do Amazonas a categoria de província e no dia 07 de setembro, Independência do Brasil, a partir das 17 horas, na avenida Paraíba. A Prefeitura vai disponibilizar estrutura de arquibancadas cobertas, som e iluminação. Cada escola municipal e estadual será representada por 60 estudantes. As instituições de ensino do Mocambo, Caburi, Vila Amazônia e Vila Batista também foram convidadas. A programação contará ainda com a participação da Polícia Militar, Bombeiros, Marinha, Exército, Desbravadores, Pelotão Mirim e outras instituições.

Márcio Costa
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