Notícia do dia 01/08/2013
O avanço da urbanização e o desmatamento da floresta são alguns dos indicadores para a invasão de insetos na Ilha Tupinambarana, principalmente abelhas africanas. A afirmação leva o Tenente Ricardo Rocha, comandante da 3ª Companhia Independente do Corpo de Bombeiros Militar (CIBM), a avaliar que a migração de abelhas no perímetro urbano é atribuída à ocupação humana de ambientes antes tomados pela natureza.
“As abelhas fazem o que sempre fizeram. Nós ocupamos o ambiente com nossa estrutura de asfalto e prédios. Elas sempre estiveram no seu habitat. Não significa que a cidade é do homem e o campo é dos animais”, avalia o comandante da 3ª CIBM. A principal incidência neste período é de abelhas africanas. Não houve ainda nenhum registro oficial no Corpo de Bombeiros até o momento. No segundo semestre do ano passado, abelhas ocasionaram paralisação das aulas de uma escola municipal.
A equipe do Corpo de Bombeiros é inerente para combate e controle da proliferação das abelhas no perímetro urbano. “Ao receber uma chamada para verificar a situação de uma casa atingida por enxame ou migração de abelhas, cabas e outros que causam picadas, fazemos inicialmente a vistoria do local”, informa Ricardo Rocha. Ele atesta que o serviço de controle de proliferação de insetos deve ser feito na parte noturna, uma vez que se concentram na luz.
“O período noturno é ideal para fazer o controle da proliferação, pois se for feito durante o dia, o efeito do serviço é mínimo. Fazemos o trabalho noturno porque utilizamos gás de cozinha normal. Os insetos se concentram no fogo”, pontua o comandante do Corpo de Bombeiros. Ricardo Rocha recomenda ainda que a população ao verificar uma situação de abelhas que isolem o local e acionem o Corpo de Bombeiros pelos telefones de emergência 194 ou (092) 9236-6638.
Por Gerlean Brasil
