Notícia do dia 03/08/2013
Uma ação judicial determinou ao Comando Geral da PolíciaMilitar do Amazonas transferir 40 homens para reforçar a segurança no município
de Maués. A liminar é assinada pelo juiz da 2ª Vara da Comarca de Maués, Jean
Carlos Pimentel dos Santos, mas a Procuradoria Geral do Estado (PGE) recorre
para tentar derrubar a determinação. O juiz estabeleceu ao Governo do Estado
prazo de 90 dias para o cumprimento da liminar.
O prazo expirou no final do mês de julho. Desde março deste ano, 10 militares cumpriam o sistema de rodízio mensal na 10ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) em Maués, sem receber pagamento de diária como a lei assegura. Para cumprir a ordem judicial, o Comando Geral da PM decidiu mandar 10 militares do Batalhão Tupinambarana em definitivo para Maués. Outros 30 militares devem ser transferidos possivelmente das unidades de Itacoatiara, Manacapuru e da própria capital Manaus.
Com medo de retaliações superiores, um PM pediu para manter seu nome em sigilo, disparou contra a postura do Comando Geral. "Em vez de o Comando Geral mandar da capital, mas não, preferiu tirar o pouco efetivo do interior. Não querem transferir só de Manaus para não prejudicar o programa Ronda no Bairro. Inclusive, em Manaus tem PM com interesse de servir em Maués", revelou. O PM ressaltou que seria bom que os três magistrados da Comarca de Parintins dessem uma canetada igual o juiz de Maués para pedir a ampliação do efetivo e melhorias para o Batalhão Tupinambarana.
O comandante do Batalhão da PM em Parintins, major Valadares
Júnior, informou que adotou alguns critérios para escolha dos 10 militares, os
nomes serão publicados no Boletim Geral
Ostensivo (BGO) da PM. O atual efetivo do Batalhão atende a demanda de Boa Vista
do Ramos, Barreirinha e Nhamundá, além das agrovilas do Mocambo do Arari,
Caburi e Vila Amazônia.
