Notícia do dia 19/06/2013
Após quatro meses de
monitoramento, o serviço de inteligência da Polícia Militar e investigadores da
Polícia Civil, ao comando do delegado Ivo Cunha, prenderam em flagrante uma
família de traficantes na Rua 9 do Bairro União, no final da tarde desta
terça-feira, 18. A ação conjunta rendeu a detenção de Leidiane Correa Pereira,
31, Ednei Correa Freitas, 21, Élio Freitas Ferreira Lopes, 35, e Ronald de
Souza Marques, 23. No grupo, foram retidos dois menores de idade, um de 16 e
outro de 17 anos.
Leidiane Pereira é considerada pela Polícia o cérebro do ponto de venda de droga desbaratado.Com o grupo, a operação apreendeu uma pedra de pasta base de cocaína de 380 gramas, três rolos de papel com 116 gramas de maconha, 32 cabeças de pasta base de cocaína e R$ 797,00, resultado da comercialização do dia, além de três balanças de precisão. A polícia encontrou duas bicicletas elétricas e motocicleta descaracterizada. A motocicleta é da marca Honda, modelo BIZ, e tem peças da Yamaha.
Durante revista policial, no
momento do flagrante, Leidiane Pereira se aproveitou do período menstrual e
tentou ocultar um anel e um cordão embaixo da calcinha. A investigadora da
Polícia Civil, Mara Passarinho, observou a ação, pediu a Leidiane que retirasse
a roupa e entregasse o material. Na abordagem, a Polícia também verificou a
utilização de uma criança de 9 e outra de 12 anos para esconder dinheiro e
joias do tráfico. As crianças foram encaminhadas ao Conselho Tutelar de
Parintins.
Reincidência
O delegado Ivo Cunha informou que o serviço de inteligência fez o levantamento da ‘boca de fumo’. Ontem, foi feita campana e a Polícia obteve êxito em pegar todos os envolvidos. “É aquele pessoal que vendia na Avenida Paraíba, na frente da feira do peixe. Ai, eles se mudaram para o Bairro União”, explica. Para Ivo Cunha, depois da “macacada”, entre os bairros Francesa e Santa Rita, a família é uma das maiores envolvidas na venda de droga.
O chefe da ‘boca de fumo’ era o “Chiribita”, preso não faz muito tempo, junto com a mulher, Leidiane. “Chiribita” permaneceu na Unidade Prisional, enquanto a mulher ganhou liberdade e voltou a comercializar drogas, junto com os parentes. Indagada pela imprensa sobre o envolvimento na venda de droga, Leidiane Pereira se mostrou agressiva e não quis comentar nada a respeito do caso. Apenas questionou dos profissionais se iriam lhe tirar da prisão.
Texto: Gerlean Brasil
