Notícia do dia 17/06/2013
“Não existe nenhuma intervenção igual a
Operação Parintins em todo Brasil”, explica o Comandante da Capitania dos
Portos da Amazônia Ocidental (Cfaoc), Capitão Paulo César Machado. Acompanhado
de dois oficiais, o oficial comandou inspeção administrativa, de quinta-feira a
sábado, na Agência Fluvial da Capitania dos Portos de Parintins e aproveitou
para detalhar pontos da Operação Parintins 2013, com previsão de ser a maior de
todos os tempos.A primeira etapa corresponde à vistoria de embarcações para recebimento de passe iniciou mês passado em Manaus. O passe auxilia as embarcações a passarem com maior agilidade pelos postos de fiscalização da Marinha do Brasil, instalados no encontro das águas em Manaus, além de Itacoatiara e Parintins. O capitão dos portos da Amazônia Ocidental anuncia que a partir do dia hoje, 17, ocorre a entrega dos passes para as embarcações.
Devido ao centenário dos bumbás e reinauguração do Bumbódromo, em relações há anos anteriores, a Marinha do Brasil não descarta a possibilidade de uma demanda superior de embarcações para o Festival. “As pessoas aqui têm cultura de deixar tudo. Até o momento, a gente ainda não percebeu, pelo menos em Manaus, aumento da procura. Pode ser com a aproximação do Festival, na segunda quinzena do mês, ocorra aumento da procura”, destaca.O Capitão Paulo Cézar Machado diz que de “qualquer forma a operação é bastante vultosa e bem grande. Então, mesmo que haja aumenta da quantidade de embarcações, a Marinha tem todas as condições de fazer uma fiscalização eficiente. Essa, sempre falo, é a maior operação desse tipo no país não militar. Operação que visa segurança no tráfego aquaviários. Nenhuma capitania, nenhum lugar do Brasil faz uma operação tão grande como essa”.
No dia 24 de junho começa a instalação das bases de fiscalização da Marinha. Entre os órgãos diretamente envolvidos na operação desenvolvida pela Marinha do Brasil está a Polícia Federal, Juizado da Infância e da Juventude, Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). Além das fiscalizações no Amazonas, o Capitão dos Portos afirma que capitanias do Estado do Pará, principalmente a de Santarém, já foram comunicadas para fiscalização das embarcações.
Gerlean Brasil
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